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quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Terapia com Afásicos - Sugestões!

1. As formas de ajudar o paciente na resolução de tarefas durante a terapia variam de acordo com o tipo e grau de severidade da afasia, com o tipo de tarefa que está sendo oferecida e, claro, com o desempenho do P (paciente). Não existem aqui formas fixas ou uma hierarquia - a escolha dos ítens fica a cargo do Fgo., que vai modificar e ampliar os exemplos citados de acordo com a necessidade e a competência do P, assim como da sua condição física e bem-estar geral.
2. Sabemos que a escolha das tarefas a serem dadas ao P deve partir, normalmente , do grau de dificuldade mais simples e assim ir-se aumentando gradativamente o número de ítens a serem oferecidos ou o grau de dificuldade, de acordo com o tipo de afasia que se está tratando.
3. O que para alguns pacientes é uma tarefa quase "impossivel", é para outros pacientes uma tarefa fácil. Um dos aspectos que se não se deve esquecer durante o decorrer da terapia é "como" o P encontra (ou não encontra) a solução da atividade. Em muitos dos casos é mais importante avaliar as estratégias do P na resolução da tarefa do que o fato de ele ter sido bem sucedido ou não.
4. A seguir temos uma lista de idéias e sugestões para algumas áreas específicas da terapia com afásicos. Com certeza trabalhamos em muitos dos exercícios mencionados outras áreas de forma indireta, ou seja, um determinado exercício envolve outros pré-requisitos de áreas que se relacionam entre si!Sugerimos que o terapeuta trabalhe várias das tarefas abaixo mencionadas tendo como ponto de partida uma situação do dia a dia, usando uma gravura, desenho ou foto.
Por exemplo:
I. Usando uma gravura ou ilustração de uma cena do cotidianoFrase tipo SVP (sujeito-verbo-predicado) - Ex.: Paulo bebe água Quanto mais simples e clara a foto/desenho/ilustração mais fácil para o P, ou seja, fotos onde a cena que se quer trabalhar esteja dubiosa ou muito cheia de detalhes poderão confundir o P e dificultar o processo terapêutico.
II. Usando a gravura escolhida o terapeuta vai escolher alguns dos tópicos e vai "desenvolvê-los" com o P , sempre usando a gravura escolhida, mudando para outra "cena" só quando as etapas que foram planejadas estiverem terminadas.
III. O tipo de frase, o conteúdo e a complexidade gramatical do material vai depender do tipo de afasia. Naturalmente as sugestões dadas podem ser "mescladas" com outros conceitos e técnicas terapêuticas, como por exemplo: PACE, MIT, MODAK, etc, se variando e modificando os ítens de acordo com o desempenho do P.
A) COMPREENSÃO DE LINGUAGEM
· Compreensão auditivaPara facilitar a C.A. :- Usar desenhos, pictogramas ou figuras- Usar objetos reais- Usar gestos e mímica- O T diz/demonstra a função do objeto (o ou a / um ou uma)- Ajudar o P dizendo o artigo correspondente, fazendo o debloqueamento
· Compreensão de leituraPara facilitar a C.L.:- Uso de pictogramas, desenhos ou figuras + palavra escrita- Usar gestos e mímica- Usar objetos reais + palavra escrita- No treino de uma frase, marcar as palavras-chaves ou substantivos ou verbos de uma cor diferente (frases tipo SVP)- No treino de um texto, dividir o texto em frases curtas e claras- Usar figuras ou desenhos como feedback visual- Marcar as passagens mais importantes- Marcar os verbos com um rotulador verde (ou de outra cor)
B) PRODUÇÃO VERBAL
· Falar junto com o terapeuta- Leitura labial- Cantar com o P para fazer o debloqueamento (cançoes infantis ou conhecidas) - Enfatizar o ritmo e a melodia da palavra ou frase- Acompanhar o ritmo da frase tocando com as pontas dos dedos na mesa- Pegar na mão do P e com ele falar a palavra ou frase de forma melódica
· Repetição- Enfatizar o ritmo e a melodia das palavras ou frases, cantando a palavra- Leitura labial (o T faz só os movimentos da boca, sem voz)O P procura repetir- Acompanhar o ritmo da frase tocando com as pontas dos dedos na mesa- Pegar na mão do P e com ele falar de forma melódica a palavra ou frase O T e o P repetem juntos, depois o P sozinho
· Nomear objetos (usando gravuras, desenhos ou objetos reais)- Dizer ao P o número de letras que tem a palavra- Mostrar ao P o número de sílabas no papel (o número de lacunas correspondentes)- Dizer o artigo da palavra (o ou a / um ou uma)- Usar gestos e mímica, mostrando a função pragmática do objeto- Usar frases tipo : "Toda manhã eu tomo..."a palavra desejada é ,no caso, café/banho etc. O T diz a frase e deixa a última palavra em aberto para que o P possa dizê-la- Dizer ao P a primeira letra da palavra- Mostrar a gravura/foto ao PDar a ele 2 ou 3 palavras, relacionadas semanticamenteEx.: a palavra desejada é "pão" - o T diz então manteiga - queijo - mel e ------ Mostrando a gravura dizer 2 palavras rimadas dando ao P uma idéia de como a palavra "soa"Ex. a palavra desejada é "pão" - o T diz então chão - mão e ... (pão)
C) LEITURA EM VOZ ALTA
- Numa frase cobrir todas as palavras e só deixar uma palavra visivel (no caso, a última) para que o P possa ler.Ex: Paulo toma /café/O T lê "Paulo toma..." e o P completa lendo a palavra-chave- Usar palavras escritas na forma maiúscula ou de imprensa- Tocar com a ponta dos dedos na mesa acompanhando o número de sílabas da palavra, enfatizando a sílaba tônica- O T começa pronunciando a primeira sílaba da palavra, o P continua a ler- Usar frases tipo : "Eu escovo os ... (a palavra desejada é , no caso, dentes)O T lê a frase e deixa a última palavra em aberto para que o P possa ler
D) ESCRITA
· Cópia- O P deve formar/copiar a palavra que o T mostra a ele:...1. O T coloca na mesa todas as letras que a palavra contem, o P as coloca na ordem certa...2. O P deve ele mesmo procurar as letras que precisa, escolhendo aquelas que constam da palavra (se a palavra tem 5 letras, dá-se ao P um total de 8 letras para que ele escolha as que ele necessita)...3. O P escolhe sozinho as letras que ele precisa (da caixa de letras do alfabeto)- O T mostra a palavra e a soletra, o P deve escrever/pintar ou desenhar a palavra no papel- O P copia a palavra "outra vez" - a palavra já está escrita com letras recortadas em papel lixa, o P apenas "copia" a palavra novamente passando o/os dedo/os sobre a palavra (estímulo tátil e visual)- Copiar letra por letra da palavra(o T cobre as outras letras enquanto o P copia uma após outra) - O T mostra um objeto/foto/desenho com a palavra escrita - o P copia a palavra no papel ou pinta com o dedo/pincel, etc
· Ditado- O P escreve/pinta ou desenha a letra que o terapeuta lhe diz- O P forma a palavra dita pelo terapeuta com as letras na mesa (ver acima opções com 3 graus de dificuldade)- O P escreve/pinta ou desenha a sílaba dita pelo terapeuta- O P escreve/pinta ou desenha a palavra dita pelo terapeuta
· Nomear de forma escrita- O T mostra ao P 2 ou 3 desenhos de objetos da mesma área semânticaO P deve escrever/pintar ou desenhar o nome do objeto descrito pelo T- O T usa gestos e mímica mostrando a função da palavra que está sendo procurada - o P escreve/pinta ou desenha a palavra- O T escreve a primeira sílaba da palavra - o P completa escrevendo/desenhando ou pintando a palavra- Usar frases tipo : "Eu penteio o ..."a palavra desejada é , no caso, cabelo. O terapeuta lê a frase e deixa a última palavra em aberto para que o P possa escrevê-la- O T soletra a palavra e o P escreve/pinta ou desenha letra po
r letra no papel- Mostrar ao P a primeira letra da palavra, ele completa então com as outras que faltam. Ex. B -- -- -- -- (BANHO)- Mostrar ao P a figura de um objetoO T também mostra os nomes de 2 ou 3 palavras que se relacionam de forma semântica com a palavra procurada (ou palavras rimadas)O P então escreve/pinta ou desenha a palavra que está sendo procurada. Fonte: Fga. Vanessa Cavalcante


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sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

DISPRAXIA VERBAL, DISPRAXIA EVOLUTIVA OU APRAXIA DA FALA

Os têrmos Dispraxia Verbal, Dispraxia Evolutiva ou Apraxia da fala, frequentemente são utilizados indistintamente para indicar uma desordem expressiva, de origem neurológica, que interfere na produção dos sons da fala e sua sequencialização em sílabas ou palavras. Tal desordem é ocasionada por uma sutil lesão ou falta de desenvolvimento na zona motora do cérebro encarregada da programação dos movimentos dos órgãos articulatórios.
Geralmente, o individuo não tem dificuldade em atividades não verbais nas quais intervenham os músculos relacionados com estes movimentos, tais como tossir, mastigar ou deglutir, já que implicitamente estes músculos não estão comprometidos. No entanto, em alguns casos pode estar associada uma apraxia ou dispraxia oral, a qual se caracteriza por dificuldades para organizar os movimentos com miras a inflar as bochechas, projetar rápidamente a língua, fazer mímicas orais, etc.
Na Dispraxia da fala, os erros na articulação são inconsistentes e não dependem da vontade do individuo para controlá-los. Frequentemente, um individuo será capaz de produzir um som ou uma palavra uma vez e não ser capaz de dize-la mesmana fôrma correta novamente quando quiser, o que é bastante frustrante tanto para ele como para os seus interlocutores.
A maioria das crianças com dispraxia ou apraxia da fala não possuem antecedentes de sofrimento fetal ou hipóxias que poderiam sugerir uma causa pre ou perinatal. Simplesmente neste momento não se sabe que a ocasiona.
É raro achar uma pessoa com uma dispraxia ou apraxia da fala pura. Geralmente há eventos associados, tais como atrasos no desenvolvimento da linguagem, deficências no processamento da informação auditiva, ou dificuldades cognitivas.
Portanto, uma avaliação completa sempre é necessária, realiçada por uma Equipe Profissional Transdisciplinar.

ALGUMAS CARATERÍSTICAS OBSERVÁVEIS NA PESSOA COM DISPRAXIA DA FALA
A capacidade receptiva, ou de compreender o discurso dos interlocutores, excede em muito a capacidade que tem para expressar-se oralmente. a família informa que o individuo entende tudo, mas que fala muito "enrolado" ou quase nada.
Para uma criança pequena com dispraxia ou apraxia da fala, é notoria a baixa quantidade e qualidade na produção de sons que pode usar automaticamente, limitándo-se ás vezes a emissão de somente uma sílaba. Os pais frequentemente descrevem a seu filho como uma "criança judiciosa ou caladinha".
Desde os seus primeiros anos, pode ter desenvolvido um elaborado código não verbal ou gestual para a sua comunicação. A sua limitada expressão oral é acompanhada por gestos, pequenas dramatizações ou pelo desenho do que quer ou necessita.
Para eles torna-se mais fácil a produção de palavras curtas em que predominem as vogais, devido à complexidade que é necessária a articulação de consoantes.
Geralmente, entre mais longa seja uma frase ou oração, menor é a inteligibilidade (facilidade para compreender) da fala.
Para eles é mais fácil imitar a fala do que expressar espontaneamente as suas idéias.
Parece que o seu dicionário interno se empobrece com o tempo. Os pais ou interlocutores reportam que em certa ocasião podem produzir determinada palabra, não voltando a pronunciá-la depois. É como se fosse apagada ou não estivera disponível no seu cérebro, pelo qual tendem a mostrar-se huranhos ou agressivos com os outros.
Ocasionalmente as crianças com dispraxia o apraxia da fala são "rotuladas" como estudantes com problemas de aprendizagem, já que podem apresentar dificuldades na motricidade fina, ou para sequencializar ou ordenar objetos e / ou signos gráficos como letras e números na escrita.
Fonte:Néstor Antonio Pardo Rodríguez, 2007
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quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

FONOAUDIÓLOGA DE IVETE SANGALO!

"Profissional precisa conhecer de perto as necessidades do paciente.A performance no carnaval exige muito preparo da voz da artista".

"Jana, te amo. Vc eh a melhor", diz o blog oficial da cantora Ivete Sangalo. Jana, ou melhor, Janaína Pimenta de Oliveira, fonoaudióloga mineira de 33 anos e 13 de atuação na área da voz, acompanha a estrela há quase nove anos. Para ajudar o trabalho de Ivete, a fonoaudióloga chega a ficar oito horas dentro do trio elétrico, na época de carnaval.

No trabalho com a estrela, Janaína já viajou por todo o mundo.

Para ela, o cuidado da voz exige atenção de diversos profissionais, como médico, fisioterapeuta, psicólogo.
"Estava fazendo uma pesquisa sobre a voz do negro em Salvador. Sempre trabalhei com canto e sempre gostei muito de arte, música. Então, conheci vários professores de canto, e um professor me indicou a Ivete. Na agenda estava marcado que viria Maria Dias. E era a Ivete. Eu não sabia que o nome dela era Ivete Maria Dias de Sangalo. Era a época em que ela estava saindo da Banda Eva. " diz a fonoaudióloga

"No início tive algumas dificuldades, como a agenda lotada de shows. Ela (Ivete) estava com a corda vocal bem machucada. Como rezam todos os livros de fono e otorrino, o que devia ser feito era parar. Mas percebi que isso não ia acontecer. Então, foi a hora de arregaçar as mangas: ou vai ou racha"

Ela (Ivete) tem uma lesão congênita "graças a Deus". Existe um número muito grande de pessoas com lesão congênita. Se essa pessoa vira profissional da voz, pode ter fadiga vocal maior. É o caso da Ivete. Só que, dentro do canto popular, às vezes, a lesão ajuda a dar um timbre diferente, que chama mais atenção.

A Janaína sobe no trio junto com a Ivete e lhe acompanha há nove anos!



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terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO DO SURDO NO BRASIL

A história da educação dos surdos no Brasil é iniciada com a decisão de Dom Pedro II que incumbiu o Marquês de Abrantes para organizar uma comissão a fim de promover a fundação de um instituto para a educação de surdos-mudos. Em 1856 essa comissão se reuniu e tomou, como primeira deliberação à criação do Instituto. Em 26 de setembro de 1857 foi aprovada a Lei de n. 939 que designava a verba para auxilio orçamentário ao novo estabelecimento e pensão anual para cada um dos dez alunos que o governo imperial mandou admitir no Instituto.Assim sendo, Dom Pedro II trouxe para o Brasil um surdo francês chamado Edward Huet, iniciando assim a educação dos surdos no Brasil.O trabalho proposto por Huet seguia a Língua de Sinais, uma vez que este teria estudado com Clerc no Instituto Francês, podendo-se deduzir que ele utilizava os sinais e a escrita, sendo considerado inclusive, como sendo o introdutor da Língua de Sinais Francesa no Brasil.O primeiro instituto para surdos no Brasil foi fundado em 1857 por Edward Huet, inicialmente chamado de Imperial Instituto de Surdos-Mudos, passando a receber o nome de Instituto Nacional de Surdos Mudos, em 1956, e de Instituto Nacional de Educação de Surdos em 1957. Assim, a proposta de curriculum apresentado tinha como disciplinas o português, aritmética, história, geografia, linguagem articulada e leitura sobre os lábios para os que tivessem aptidão.Em 1862 Huet deixou o Instituto por problemas pessoais, sendo o seu cargo de diretor ocupado por Dr. Manuel de Magalhães Couto, que não era especialista em surdez e conseqüentemente deixou de realizar o treino de fala e leitura de lábios no Instituto. Por este motivo, após uma inspeção governamental, em 1868 o Instituto foi considerado um asilo de surdos. Com isso o cargo de diretor passou a ser ocupado por Tobias Leite que foi estabelecida obrigatoriamente a aprendizagem da linguagem articulada e da leitura dos lábios. Em 1889 o governo determinou que, a leitura dos lábios e a linguagem articulada deveriam ser ensinadas apenas para aqueles alunos que apresentassem um bom aproveitamento sem prejudicar a escrita.Por volta de 1897, o caráter educacional sofria forte influencias da Europa, inclusive devido às decisões tomadas no Congresso de Milão. Portanto, em 1911, o Instituto Nacional de Surdos (INES) passou a seguir a tendência mundial, utilizando o oralismo puro em suas salas de aula. Todavia, o uso dos sinais permanece até 1957, momento em que a proibição é dada como oficial. É na década de setenta que chega ao Brasil a Comunicação Total, após a visita de uma professora de surdos à Universidade Gallaudet, nos Estados Unidos. Na década de oitenta, são iniciadas as discussões acerca do bilingüismo no Brasil. Lingüistas brasileiros começaram a se interessar pelo estudo da Língua de Sinais Brasileira (LIBRAS) e da sua contribuição para a educação do surdo. A partir das pesquisas desenvolvidas por Lucinda Ferreira Brito sobre a Língua Brasileira de Sinais, deu-se início as pesquisas, seguindo o padrão internacional de abreviação das Línguas de Sinais, tendo a brasileira sida batizada pela professora de LSCB (Língua de Sinais dos Centros Urbanos Brasileiros), para diferencia-la da LSKB (Língua de Sinais Kapor Brasileira), utilizada pelos índios Urubu-Kapor no Estado do Maranhão. A partir de 1994, Brito passa a utilizar a abreviação LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais), que foi criada pela própria comunidade surda para designar a LSCB.Todavia, no ano de 1986 a direção do Instituto Nacional de Educação de Surdos, sob a luz dos efeitos dessa nova era, iniciou o projeto de pesquisa PAE (Projeto de Alternativas Educacionais), um trabalho de implementação da Comunicação Total em grupos de alunos ali matriculados.Entretanto esta perspectiva não tomou corpo, podendo ser observado que, atualmente, segundo a Procuradoria Geral do Trabalho (2001/2002) foi sancionada, em 24 de abril de 2002, a lei nº 10. 436 que reconhece a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) como meio legal de comunicação e expressão. Esta foi vista como sistema lingüístico de natureza visual-motora, com estrutura gramatical própria oriunda da comunidade de pessoas surdas do Brasil. Desta maneira, o sistema educacional federal e os sistemas educacionais estaduais, municipais e do Distrito Federal devem garantir a inclusão nos cursos de formação de educação especial, de Fonoaudiologia e de magistérios, em seus níveis médios e superior, o ensino das LIBRAS, como parte integrante dos parâmetros Curriculares Nacionais.Nesta perspectiva, o surdo, como todos os demais educandos “especiais”, terá garantido assim, os seus direitos à educação, assegurando uma formação que lhe dê condições de autonomia no mercado de trabalho, etc., ou seja, realmente partindo da educação para a inclusão social em todos os seus aspectos. (G. VILELLE, 2007)


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sábado, 9 de fevereiro de 2008

ORIENTAÇÕES PRÉ E PÓS-CIRÚRGICAS DAS FISSURAS LABIOPALATINAS

Orientações das cirurgias os pais devem ser informados sobre: o tipo de procedimento cirúrgico ao qual o seu filho será submetido; ao tempo de procedimento; que reações o bebê pode ter no pós-operatório e que condutas tomar em relação à alimentação e outros cuidados gerais.
O acompanhamento fonoaudiológico não é interrompido durante o período da realização das cirurgias. Os pais são orientados nesse momento a cerca das mudanças que deverão ocorrer nos hábitos alimentares e cuidados gerais com seus filhos
Os cuidados pós-operatórios imediatos envolvem a alimentação, que deve ser reiniciada tão logo a criança esteja acordada da anestesia, mantendo dieta líquida e em temperatura ambiente.
A avaliação fonoaudiológica é realizada 30 dias após a queiloplastia, devendo ser observado o resultado cirúrgico quanto ao aspecto anatomofuncional: mobilidado, tônus muscular, cicatrizes, encurtamentos, entalhes ou aderências. A *mãe é orientada quanto às massagens e exercícios de mobilidade na região da cicatriz do lábio. As massagens tem por finalidade amenizar a hipertrofia da cicatriz, proporcionando mobilidade labial e elas são interrompidas quando a região cicatricial tornar-se mais maleável, sem sinal de hipertrofia, permitindo a mobilidade labial adequada.* mãe = Pode-se também ser o “cuidador”, que é a pessoa que está mais próxima ao paciente, auxiliando o profissional em tarefas simples. Ex.: cuidador: irmão (ã), enfermeiro(a), parentes, pai, etc ..
A avaliação fonoaudiológica pós-palatoplastia é realizada também 30 dias após a cirurgia, observando-se o resultadocirúrgico da reconstrução anatomofuncional do palato mole, palato duro e arcadas alveolares.
O atendimento precoce por uma equipe multidisciplinar é essencial para a perfeita reabilitação do indivíduo portador de fissuralabiopalatina e desta maneira, propicia-se a inter
ação do indivíduo portador de uma fissura labiopalatina o mais precocemente possível ao ambiente social de forma plena e satisfatória.
Fonte: Eveline Carvalho (2002).
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segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

LANÇAMENTO DO CURSO DE VOZ

MARCOS ABREU, O AUTOR DESTE BLOG LANÇA PELO PORTAL DA EDUCAÇÃO O CURSO "A VOZ COMO INSTRUMENTO DE TRABALHO"
QUE TERÁ ALGUNS ITENS ABORDADOS:
Importância da voz;
Importância da respiração correta;
Disfonias vocais: Funcionais, Orgânicas e Psicogênicas;
Voz Profissional / Classificação;
Voz na arte: ator, cantor, dublador, locutor, voz na dança;
Voz sob alto impacto vocal: professor, operador de telemarketing, operadores de bolsa de valores;
E MAIS.... CONFIRA - CLIQUE NO BUNNER E FAÇA JÁ SUA INSCRIÇÃO!


Educação a Distância

Este curso é direcionado à profissionais de diversas áreas do conhecimento e estudantes que desejam se atualizar no assunto, que estão em busca de novos desafios, e desejam obter maior aprendizado sobre A Voz como Instrumento de Trabalho.

É FÁCIL SE INSCREVER - ACEITA-SE TODOS OS CARTÕES DE CRÉDITO E PODE SER POR BOLETO BANCÁRIO! PRESTIGIE A OBRA!

MATRÍCULA DIA 15/02

VANTAGENS DO CURSO:
Vídeo-Conferência da Sala de Aula Virtual equipada com recursos de vídeo
Bate-Papo da Sala de Aula Virtual com recursos de áudio
Transmissão de vídeos (streaming)
Conteúdo disponível On-line com Exercícios de Fixação
Conteúdo disponível em PDF
Prova On-line para o aluno se programar
Animações em Flash dispostas ao longo do curso
Objetos de Aprendizagem complementares
Enquetes Interativas relacionadas ao aprendizado
Pesquisa Interna
E MUITO MAIS....




QUALQUER DÚVIDA COMENTE AQUI! OU SE PREFERIR: MARCOS.FONO@GMAIL.COM - ESTE MUNDO É SEU!!

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008