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quarta-feira, 30 de julho de 2008

Dietoterapia para Disfagia

O tratamento dietoterápico para a disfagia tem alguns objetivos:- Prevenir que o paciente aspire, sufoque-se ou engasgue-se com o alimento ou líquido;- Facilitar a deglutição, deixando-a segura e independente, diminuindo, assim o risco de aspiração (entrada de líquido nos pulmões);- Fornecer nutrientes necessários, manter e recuperar o estado nutricional do paciente, evitando e corrigindo a desnutrição.
Dieta oral: Ao serem oferecidos ao paciente, os alimentos devem ser analisados quanto à sua textura, consistência, viscosidade, adesividade, firmeza e densidade. É importante que a alimentação oral se inicie utilizando líquidos espessados (com o auxílio de substâncias espessantes) para evitar os refluxos (o alimento volta do estômago através do esôfago provocando vômitos). Os líquidos, devido à sua baixa viscosidade, não devem ser administrados durante a reintrodução da alimentação oral, pois favorecem o risco de aspiração.Faz-se necessário o ajuste da textura dos alimentos pastosos e líquidos de acordo com as condições do paciente. A consistência mais adequada dependerá da avaliação clínica do paciente e uma análise detalhada do grau de disfagia. Isso dará subsídios para o nutricionista e o fonoaudiólogo indicarem a melhor consistência da alimentação oral.Alimentos que devem ser evitados:- Água pura, refrescos muito líquidos, leite puro, café e chás, devido ao risco de aspiração;- Alimentos que esfarelam como bolo, torrada e biscoito, também devido ao risco de aspiração;- Alimentos como biscoitos secos, arroz seco, flocos de cereais secos, pães crocantes e miolo de pão;- Queijos secos ou derretidos;- Ovos muito cozidos;- Carnes sem molhos e em grandes pedaços, e peixes com espinhas;- Frutas cruas (exceto banana);- Frutas secas como banana passa, uva passa e damasco;- Frutas muito fibrosas como abacaxi e manga;- Hortaliças cruas (folhosos, cenoura ralada), em pedaços grandes (beterraba), com muita fibra (couve, espiga de milho, ervilha);- Sopas muito líquidas ou com pedaços de hortaliças;- Massas e tortas secas, sobremesas com frutas secas, caramelos duros e chocolates.
Fonte:05/03/2007 - 17:47. Por Simone Machado Biacchi


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quinta-feira, 24 de julho de 2008

PARALISIA FACIAL: ASPECTOS BÁSICOS

A Paralisia Facial é um distúrbio (parésia) ou uma paralisia total de todos, ou alguns, músculos da expressão facial. A paralisia Facial pode ser classificada como: * Central;* Periférica;
No caso aprentado na imagem podemos ver uma assimetria causada pela paralisia dos nervos faciais, com incapacidade de fechar o olho e mover o lábio do lado afectado. Trata-se de uma paralisia do tipo periférica.
A instalação dos sintomas desta patologia é repentina, geralmente nocturna e precedida de dores a nível da região Cervical.
Alguns dos sintomas iniciais, e mais frequentes da Paralisia Facial incluem a sensação de dormência ou fraqueza, sensação de pressão ou edema da hemiface afectada, alterações no paladar ou, até mesmo, abolição deste em certas regiões internas da Cavidade Bocal; intolerância a barulhos, olho ressecado e/ou com dores em torno do mesmo, assim como no ouvido do lado afectado.
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sexta-feira, 18 de julho de 2008

Síndrome de Edwards

A síndrome de Edwards ou trissomia 18, é uma doença genética resultante de trissomia regular sem mosaicismo do cromossoma 18.
As características principais da doença são: atraso mental, atraso do crescimento e, por vezes, malformação grave do coração. O crânio é excessivamente alongado na região occipital e o pavilhão das orelhas apresenta poucos sulcos. A boca é pequena e o pescoço normalmente muito curto. Há uma grande distância intermamilar e os genitais externos são anômalos. O dedo indicador é maior que os outros e flexionado sobre o dedo médio. Os pés têm as plantas arqueadas e as unhas costumam ser hipoplásticas. Esta sintomatologia tem uma incidência de 1/8000 recém-nascidos, a maioria dos casos do sexo feminino, mas calcula-se que 95% dos casos de trissomia 18 resultem em abortos espontâneos durante a gravidez. Um dos factores de risco é idade avançada da mãe.
Esta doença genética pode ser diagnosticada ao nascimento, ou mesmo algum tempo depois, a partir de ser aspectos dismórficos (por se tratar de uma síndrome extremamente complexa, as más formações descritas na literatura são diversas, seguramente mais de 150), os quais podem variar ligeiramente, mas que constituem um quadro sintomático anatômico comum:
Hipertonia (característica típica);
Estatura baixa;
Cabeça pequena, alongada e estreita;
Zona occipital muito saliente;
Pescoço curto;
Orelhas baixas e mal formadas;
Defeitos oculares;
Palato alto e estreito, por vezes fendido;
Lábio leporino;
Maxilares recuados;
Esterno curto;
Mão cerrada segundo uma forma característica (2º e 5º dedos sobrepostos, respectivamente, aos 3º e 4º dedos);
Pés virados para fora e com calcanhar saliente;
Rugas presentes na palma da mão e do pé, ficando arqueadas nos dedos;
Unhas geralmente hipoplásticas;
Acentuada má formação cardíaca;
Anomalias renais (rim em ferradura)
Anomalias do aparelho reprodutor;
Fonte: Wikipédia,


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quarta-feira, 16 de julho de 2008

A gagueira como experiência de crescimento - IBF

A gagueira é considerada como uma deficiência da fluência da fala (código b3300) pela Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF) da Organização Mundial da Saúde (OMS). Sendo assim, acreditamos que reflexões a cerca da deficiência em geral podem ser úteis para o caso particular da gagueira.
A aceitação da deficiência desenvolve-se gradualmente ao longo dos anos. Raramente ocorre em um passe de mágica. As experiências de vida podem ensinar, pouco a pouco, que a deficiência não precisa ser vista como uma tragédia. Ela pode ser apenas uma complicação ou uma inconveniência - e quem não tem isso na vida? Eventualmente, para algumas pessoas, a deficiência pode ser vista como um catalisador do crescimento.
Didaticamente, é possível separar o processo de aceitação da deficiência em estágios. Os estágios são pontos em um contínuo e não categorias discretas. Descrevem fases comuns, mas não inevitáveis do processo de amadurecimento.
Nível 0: Negação ou choque
Não é possível nem mesmo reconhecer a deficiência. A deficiência existe, mas o indivíduo não consegue reconhecê-la conscientemente. Isso pode ser verdadeiro para todas as situações ou para a maioria das situações em que a deficiência se torna aparente. Quase não existe ansiedade.
A negação tem valor para a sobrevivência do indivíduo, não sendo um mero sinal de fraqueza psicológica. Além das razões práticas para desejar que a deficiência não exista, também existem outras razões, que resultam do status desvalorizado da deficiência na sociedade. Socialmente, a deficiência leva à desvalorização, que, por sua vez, leva à segregação e à opressão. O indivíduo é visto como aberrante. Não é incomum haver educação e socialização insatisfatórias, as quais resultam em um status menos competitivo. Conseqüentemente, também não é incomum haver insucesso, o que reforça ainda mais a autodesvalorização e a desvalorização pelos outros. Quando o círculo vicioso da deficiência é examinado desta forma, é mais fácil compreender por que as pessoas preferem negar a deficiência.
O sentimento de desvalorização torna-se fundamental em relação à deficiência, porque o indivíduo se vê incapacitado para exercer funções comuns para a maioria das pessoas. A sensação de incompetência leva ao sentimento de desvalorização.
À medida que o indivíduo percebe que a negação não faz com que a deficiência desapareça, consegue escapar deste círculo vicioso, tornando-se capaz de abandonar a "proteção" que a negação propicia.
Nível 1: Reconhecimento dos fatos ou expectativa de recuperação
O indivíduo compreende a natureza e a extensão das limitações e o estigma social, mas detesta cada parcela disso. A deficiência é vista como uma tragédia e tem valência negativa.
Quando consegue reconhecer a deficiência, geralmente entra em cena a expectativa da recuperação. Não há motivação para aprender a conviver com a deficiência, porque há esperança de que ela irá desaparecer. O indivíduo acredita que, para melhorar da deficiência, basta ser assíduo às terapias de reabilitação. Desta forma, o indivíduo consegue reconhecer boa parte dos fatos, mas não o fato que mais irá transtorná-lo: a permanência da deficiência.
Quando a deficiência não desaparece por completo, ocorre o luto. No luto, são comuns os sentimentos depressivos e os pensamentos suicidas. É comum o indivíduo se culpar pelo seu estado e ser hostil consigo mesmo e com os outros. Alguns se resignam e permanecem neste estado indefinidamente.
O acting out pode entrar em cena: o indivíduo passa a tomar atitudes radicais e prematuras (exemplos: sai de casa, pede demissão no emprego, casa-se, etc). É um mecanismo sofisticado de negação, que exige menos do indivíduo em comparação com outras estratégias (aderir aos tratamentos, por exemplo). Tendências histriônicas também podem ter lugar: por fora, o indivíduo sorri, mas, por dentro, sente-se devastado. É um outro mecanismo sofisticado de negação, com o qual o indivíduo consegue lidar.

Fonte:"Instituto Brasileiro de Fluência - IBF"
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quinta-feira, 10 de julho de 2008

AIDS: Atuação fonoaudiológica


A entrevista fonoaudiológica com o paciente aidético:
A entrevista inicial é informal. O fonoaudiólogo vai ouvir o que o paciente tem a relatar sobre sua maneira de engolir alimentos, a dificuldade para respirar, para falar . Em seguida, a avaliação individual é minuciosa e requer atenção especial, demandando tempo quando as dores na região da boca são fortes. Dependendo do estágio de saúde em que ele se encontra, obtemos bons resultados. Ao contrário, nos estágios mais avançados da doença, a esperança de sucesso do tratamento diminui.
Em geral, dentre os aspectos encontrados na região da boca está a candidíase oral (infecção oral por fungos), a mais comum, e se manifesta de várias maneiras. Dentre as infecções bacterianas está a gengivite, que se manifesta por inflamação leve ou acentuada das gengivas. As infecções por vírus como a herpes simples, papiloma também são encontradas na classe de lesões na região oral.
A Fonoterapia:
Os resultados da avaliação vão informar o tratamento que deverá ser feito no paciente. Em geral, os materiais descartáveis (luvas, protetor ocular, baixador de língua) fazem parte do trabalho de rotina do fonoaudiólogo durante o período de tratamento.
As anotações das queixas apresentadas pelo paciente serão analisadas e, em seguida, o início da fonoterapia com orientações do tipo:
gradativamente vamos mostrando como instalar a respiração mais adequada à fonação (costo-diafragmática)
como diminuir a dor ao deglutir : em geral, existe sofrimento durante a deglutição de alimentos por causa de dor, ardência e queimação na língua. Começamos com algumas manobras nos exercícios para aliviar esses sintomas
exercícios de relaxamento são sempre interessantes

Lembramos sempre da importância de todos os profissionais que estão envolvidos com o paciente estarem juntos, conversando em equipe para melhorar a qualidade de tratamento de cada paciente.
Fonte: Cal Coimbra - 2003
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quinta-feira, 3 de julho de 2008

SALA DE RECURSOS

De acordo com as Diretrizes Nacionais a sala de recursos é um serviço de apoio pedagógico especializado, no qual o professor realiza a complementação ou suplementação curricular, usando procedimentos e materiais específicos. É um espaço de investigação e compreensão dos processos cognitivos, sociais e emocionais, visando a superação das dificuldades de aprendizagem e o desenvolvimento de diferentes possibilidades dos sujeitos.


Nesse ambiente se oferece a complementação do atendimento educacional realizado em classes do ensino comum, por professores especializados. Nesta sala deverão ser atendidos os alunos de diversas faixas etárias, matriculados em diferentes níveis ou tipo de ensino, sempre que necessitarem de atendimento especializado, como complemento do ensino ministrado em classe comum.



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