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quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Feliz Natal a Todos!





Feliz Natal a todos que fazem parte deste Mundo.
O Mundo da Fonoadiologia está em recesso, mas, voltará com mais um ano de postagens interessantíssimas!
Abraços

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

AUTISMO

O autismo é uma perturbação global do desenvolvimento infantil que se prolonga por toda a vida e evolui com a idade. O bebé com autismo apresenta determinadas características diferentes dos outros bebés da sua idade. Pode mostrar indiferença pelas pessoas e pelo ambiente, pode ter medo de objectos. Por vezes tem problemas de alimentação e de sono. Pode chorar muito sem razão aparente ou, pelo contrário, pode nunca chorar. Quando começa a gatinhar pode fazer movimentos repetitivos (bater palmas, rodar objectos, mover a cabeça de um lado para o outro). Ao brincar, não utiliza o jogo social nem o jogo de faz de conta. Ou seja, não interage com os outros, pode não dar resposta aos desafios ou às brincadeiras que lhe fazem. Não utiliza os brinquedos na sua função própria. Um carro pode ser um instrumento de arremesso e não um carro para rodar no caminho. Uma boneca pode servir para desmanchar e partir mas não para embalar. Dos 2 aos 5 anos de idade o comportamento autista tende a tornar-se mais óbvio. A criança não fala ou ao falar, utiliza a ecolália ou inverte os pronomes. Há crianças que falam correctamente mas não utilizam a linguagem na sua função comunicativa, continuando a mostrar problemas na interacção social e nos interesses. Os adolescentes juntam às características do autismo os problemas da adolescência. Podem melhorar as relações sociais e o comportamento ou, pelo contrário, podem voltar a fazer birras, mostrar auto-agressividade ou agressividade para com as outras pessoas. Os adultos com autismo tendem a ficar mais estáveis se são mais competentes. Pelo contrário, os menos competentes, com QI baixo, continuam a mostrar características de autismo e não conseguem viver com independência. As pessoas idosas com autismo têm os problemas de saúde das pessoas idosas acrescidos das dificuldades de os comunicarem. Os problemas de comportamento podem por isso sofrer um agravamento. Além disso, perdem muitas vezes o gosto pelo exercício físico e têm menor motivação para praticar desporto, o que não contribui para melhorar a sua qualidade de vida. Por outro lado, o seu comportamento pode tender a estabilizar-se com a idade.

Características do autismo

Sempre existiram pessoas com autismo mas o autismo foi identificado cientificamente "Autistic Disturbances of Affective Contact" no qual descrevia o estudo de caso de 11 crianças com um síndro e pela primeira vez em 1943 por Leo Kanner, pedopsiquiatra austríaco radicado nos Estados Unidos da América que publicou um artigo ma ao qual ele dava o nome de Autismo (do grego autos que significa próprio). Justamente as características que ele definiu para as crianças desse grupo eram:

Um profundo afastamento autista
Um desejo autista pela conservação da semelhança
Uma boa capacidade de memorização mecânica
Expressão inteligente e ausente
Mutismo ou linguagem sem intenção comunicativa efectiva
Hipersensibilidade aos estímulos
Relação estranha e obsessiva com objectos

Mais tarde, a partir de posteriores estudos, mencionou a ecolália, "fala de papagaio", linguagem extremamente literal, uso estranho da negativa, inversão pronominal e outras perturbações da linguagem (Kanner, J.,1946) Um ano depois de Kanner ter publicado o seu artigo, em 1944, um pediatra austríaco Hans Asperger, publicava um artigo, em alemão "Die Autistischen Psychopathen im Kindesalter" no qual descrevia um grupo de crianças com características muito semelhantes às de Kanner, chamando igualmente "Autismo" ao síndroma. É interessante saber que nenhum deles conhecia a obra do outro. O artigo de Asperger só foi traduzido para inglês em 1991 (Frith, 1991a). Embora as características dos indivíduos fossem semelhantes, havia um grupo reconhecido por Asperger com picos de inteligência e linguagem desenvolvida. Daí, hoje as crianças com essas características serem diagnosticadas como tendo o síndroma de Asperger. Lorna Wing (1981) definiu o síndroma de Asperger com seis critérios de diagnóstico:

1. Linguagem correcta mas pedante, estereotipada

2. Comunicação não verbal - voz monótona, pouca expressão facial, gestos inadequados

3. Interacção social não recíproca, com falta de empatia

4. Resistência à mudança - Preferência por actividades repetitivas

5. Coordenação motora - postura incorrecta, movimentos desastrados, por vezes estereotipias

6. Capacidades e interesses - Boa memória mecânica, interesses especiais circunscritos.

Apesar das competências dos indivíduos com síndroma de Asperger, eles têm igualmente grandes problemas com a interacção social recíproca, com a comunicação funcional, embora falem com propriedade e com o comportamento e rigidez de pensamento. Hoje o síndroma de Asperger tem uma classificação separada do autismo no DSM IV- TR (Manual de Diagnóstico e Estatística das Perturbações Mentais). A noção de um espectro de perturbações autísticas baseado na tríade de perturbações apresentada por Lorna Wing é importante para a educação e cuidados das crianças com autismo ou outras perturbações globais do desenvolvimento.



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quarta-feira, 4 de novembro de 2009

AVC e Neuroplasticidade

O acidente vascular cerebral (AVC) é a doença neurológica que mais freqüentemente acomete o sistema nervoso e é a principal causa de incapacidades físicas e mentais. Ocorre devido a uma interrupção do fluxo sangüíneo para o cérebro, que pode ser por obstrução de uma artéria que o supre, caracterizando o AVC isquêmico ou por ruptura de um vaso – AVC hemorrágico.
Os principais fatores relacionados à ocorrência dos AVCs são: hipertensão arterial, diabetes mellitus, doenças cardíacas, obesidade, sedentarismo e tabagismo.
As seqüelas dependem da localização e do tamanho da área cerebral que foi atingida e do tempo que o paciente levou para ser atendido ( melhor o prognóstico quanto mais rápido for iniciada a recuperação), sendo as mais comuns hemiparesia, alterações visuais, da fala e da memória.

A circulação sanguínea do cérebro
O sangue chega ao cérebro através das artérias vertebrais e das artérias carótidas internas, que se comunicam através do polígono de Willis, este é uma anastomose arterial que fornece o suprimento sangüíneo para os hemisférios cerebrais, sendo formado pelas artérias cerebrais anteriores e posteriores, artérias comunicantes anterior e posteriores e pela carótida interna. Estas artérias possuem paredes muito finas, o que as torna mais vulneráveis a hemorragias. A artéria cerebral que é mais comumente acometida por AVC é a artéria cerebral média.









Lesões e plasticidade neural
O estrago causado no cérebro por um AVC pode provocar perda de sua função, mas através de um fenômeno denominado “neuroplasticidade”, o cérebro pode se reajustar funcionalmente, havendo uma reorganização dos mapas corticais que contribui para a recuperação do AVC.
As mudanças descritas na organização do córtex incluem o aumento dos dendritos, das sinapses e de fatores neurotróficos essenciais para a sobrevivência de células nervosas. Após ocorrer uma lesão, em algum lugar do córtex motor, mudanças de ativação em outra regiões motoras são observadas. Essas mudanças podem ocorrer em regiões homólogas do hemisfério não afetado, que assumem as funções perdidas, ou no córtex intacto adjacente a lesão. Graças a essas reorganizações corticais, que podem ter início de um a dois dias após o AVC e podem se prolongar por meses, os pacientes podem recuperar, pelo menos em parte, as habilidades que haviam sido perdidas.
A recuperação da função nos membros ,promovida pela plasticidade, é dificultada por um fenômeno conhecido como “não-uso aprendido”. Com a perda da função de uma área do cérebro atingida pelo AVC, a região do corpo que estava ligada a essa área também é afetada, perdendo a sua capacidade de movimentação. Como o paciente não consegue mover o membro mais afetado, compensa usando o outro, deste modo, após um certo tempo, quando os efeitos da lesão não estão mais presentes e ocorreram readaptações no cérebro, os movimentos poderiam ser recuperados, no entanto, o paciente já “aprendeu” que aquele membro não é mais funcional.

Terapia de movimento
No período seguinte ao AVC, é observada uma diminuição nas áreas de representação cortical dos músculos afetados, pois como estes não estão trabalhando, sua área correspondente no cérebro não é estimulada. Para tentar superar ou diminuir os efeitos do não-uso aprendido, uma das práticas que vem sendo utilizada é a Constraint-Induced Movement Therapy (CI-therapy) ou uso-forçado, que tem demonstrado aumentar as mudanças plásticas favoráveis à recuperação.
A técnica consiste no uso forçado do braço afetado pela restrição do uso do braço não afetado (veja a figura abaixo). Durante um período de 10 a 15 dias, o paciente fica com o braço não afetado imobilizado, assim, as diversas atividades como comer, vestir-se, escrever, cozinhar são realizadas pelo braço afetado, havendo novamente estimulação do córtex danificado. O paciente faz nesse período treinamento fisioterápico por seis horas diárias, praticando tarefas repetitivas com o braço afetado. Por causa desse uso aumentado do braço afetado, a área do cérebro relacionada a este volta a ser estimulada, ocorre uma intensa reorganização cortical que aumenta a área de representação deste membro no córtex e melhora o funcionamento motor. Assim, a CI-therapy pode ser considerada efetiva no combate ao não-uso aprendido.







Conclusões

Pelo que foi visto, podemos concluir que a neuroplasticidade é essencial para a reabilitação de paciente portadores de AVC, e um dos métodos usados para estimulá-la é a CI-therapy, que vem obtendo resultados satisfatórios na reorganização do córtex motor e na superação do não-uso aprendido.


Fonte: Mirella Brito e Nicodemos Teles de Pontes Filho


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segunda-feira, 26 de outubro de 2009

CURSO: REABILITAÇÃO NAS DISFAGIAS NEUROGÊNICAS


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domingo, 11 de outubro de 2009

Muito Solicitado!! Exercícios - "Careta" ajuda a reduzir sintomas da apneia e ronco

FERNANDA BASSETTEda Folha de S.Paulo
Exercícios para fortalecer a musculatura da garganta envolvendo a língua e o palato mole (parte posterior do céu da boca) podem reduzir em até 40% a gravidade e os sintomas da apneia do sono -distúrbio que tem como características ronco alto e interrupções da respiração durante o sono.
Os exercícios que envolvem vários movimentos da língua foram desenvolvidos pela fonoaudióloga Kátia Carmello Guimarães em parceria com médicos do Instituto do Sono do InCor (Instituto do Coração de São Paulo). Os resultados foram publicados no periódico "American Journal of Respiratory e Critical Care Medicine".
Estudo epidemiológico realizado pelo Instituto do Sono da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) aponta que 32,8% da população da cidade de São Paulo sofre com apneia do sono. Foram avaliadas em laboratório 1.042 pessoas.
Durante três meses, os pesquisadores do InCor acompanharam 31 pacientes -16 fizeram os exercícios corretos e 15 fizeram exercícios ineficazes durante 30 minutos por dia.
De acordo com o pneumologista Geraldo Lorenzi-Filho, autor do estudo, ao final do terceiro mês de exercícios houve uma redução objetiva de 22,4 para 13,7 eventos de apneia por hora de sono -de acordo com a escala da polissonografia. Além disso, a intensidade do ronco caiu de 10,2 para 6,9 pontos, reduzindo de "muito alto" para "semelhante a respiração".
Os pesquisadores também notaram que a circunferência do pescoço daqueles que fizeram os exercícios corretos caiu de uma média de 39,6 cm para 38,5 cm -o que sugere que houve melhora no tônus da musculatura da garganta.
"Percebemos que houve diminuição objetiva do ronco e da sonolência. Essa é uma alternativa que não vai resolver o problema, mas vai proporcionar um alívio muito grande para quem sofre com apneia", diz.
Kátia Guimarães reforça que todos os exercícios devem ser feitos com orientação de um fonoaudiólogo. "No começo a intensidade é maior. Depois, os pacientes precisam fazer pelo menos dois exercícios por dia, senão os sintomas voltam", diz.
A pneumologista Lia Rita Azeredo Bittencourt, do Instituto do Sono da Unifesp, diz que os resultados são importantes por apontarem melhora objetiva (com a polissonografia). "Nossos pacientes que fazem exercícios [com técnicas diferentes] relatam melhora na qualidade de vida, dizem que dormem melhor, mas ainda não chegamos a esses resultados objetivos", afirma.
Bittencourt diz que os exercícios para a garganta podem ser um complemento do tratamento. "Mesmo que não sejam totalmente eficazes, pois não acho que sejam curativos", diz.
Ela ressalta, no entanto, que praticar esses exercícios exige disciplina. "Se a pessoa parar depois que atingir os objetivos, a tendência é voltar, assim como acontece com quem quer perder peso", pondera.
Causas da apneia
Na maioria dos casos, a apneia acontece porque a musculatura da garganta fica muito relaxada durante a noite, obstruindo a passagem do ar pela garganta. Assim, o paciente desperta do sono várias vezes e fica com sonolência diurna.
De acordo com Lorenzi-Filho, mais de 70% dos casos acontecem em pessoas obesas, pois o excesso de gordura na garganta piora a passagem do ar. Pessoas com a garganta estreita ou com a mandíbula deslocada também podem ter apneia. As consequências são um risco maior de desenvolver doenças cardiovasculares, como infarto e derrame.
O tratamento inclui perda de peso para diminuir o depósito de gordura na garganta, uso de uma placa para a mandíbula e, em casos graves, utilização do CPAP -máscara de ar, que o paciente usa quando vai dormir. Os aparelhos mais baratos custam cerca de R$ 1.200. Cirurgias são menos realizadas.
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sábado, 26 de setembro de 2009

Exercícios para diminuir o ronco e a apnéia do sono

No dia 14 de maio, o Jornal Nacional (noticiário da TV Globo) mostrou uma reportagem falando sobre fazer caretas para diminuir o ronco e a apnéia do sono. Mais do que desconforto, o ronco traz prejuízos para a saúde do paciente. Quando acompanhado pela apnéia do sono, a situação é ainda mais grave.
O ronco representa a dificuldade para que o ar passe pela garganta, causada por um estreitamento nesta região. Este estreitamento acontece, entre outras causas, pelo relaxamento dos músculos próximos à garganta, que “caem” sobre a passagem de ar, dando origem ao barulho do ronco. Quando o estreitamento é pronunciado, pode causar até paradas da respiração, ou a apnéia do sono. Ela pode acontecer mesmo em pessoas que não roncam.
O ronco e a apnéia do sono fazem com que o paciente acorde com a sensação de não ter descansado durante a noite, causa fadiga, falta de concentração e atenção, sonolência durante o dia e aumento da pressão arterial, entre outros sintomas.
O tratamento destas condições envolvia algumas possibilidades, dependendo das causas do ronco e da apnéia. Entre elas, estavam a cirurgia e o uso de respiradores artificiais. Agora, o novo tratamento, baseado em exercícios, foi desenvolvido pela equipe do Incor (Instituto do Coração de São Paulo).
Os exercícios consistem em movimentos semelhantes a caretas. Eles melhoram a função dos músculos ao redor da garganta, deixando-os mais fortes e firmes. Menos flácidos, eles causam menos pressão sobre a via aérea durante o sono.
A pesquisa foi feita com 31 pacientes durante 3 meses. 16 fizeram os exercícios desenvolvidos pela fonoaudióloga da equipe, enquanto os outros 15 fizeram outros exercícios não específicos para a área. A experiência mostrou bons resultados: após os exercícios, houve 40% de melhora na apnéia e a intensidade do ronco mudou de muito alto para semelhante à respiração.
Os exercícios devem ser feitos com a orientação de um fonoaudiólogo, em frente a um espelho. Para manter os resultados conseguidos na fase inicial, em que os exercícios são mais intensos, eles devem ser continuados todos os dias. Se forem interrompidos, os músculos voltam ao estado de fraqueza e flacidez, permitindo que a apnéia e o ronco retornem.
Ainda que esses exercícios não sejam uma solução definitiva para estes problemas, podem aliviar bastante o incômodo e melhorar a saúde de quem sofre com o ronco e a apnéia. Em alguns casos, os exercícios deverão ser feitos como um complemento a outros tratamentos (como o uso de placas para o maxilar, o CPAP ou a perda de peso). Procure um pneumologista para receber orientação quanto ao tratamento mais adequado ao seu caso.

Fonte: Renata Pinheiro.


Para Solicitar os Exercícios Fonoaudiológicos contra o Ronco e Apneia nos envie um email! Ou comente aqui embaixo!!

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domingo, 13 de setembro de 2009

Sindrome de Zellweger

Trata-se de uma desordem autossômica recessiva, devido a defeitos que envolve a biogênese PEROXISOME com mais de 13 genes que codificam proteínas da membrana e da matriz peroxin do peroxisomalA Síndrome de Zellweger normalmente é vista no período neonatal com disfuncionalidades como o dismorfismo crânio; Hipotonia muscular; perda auditiva neurossensorial; prejuízo visual e apreensões, com progressiva degeneração dos rins e do fígado.
A síndrome Zellweger-like refere-se aos fenótipos semelhantes a síndrome de Zellweger neonatal, mas visto em crianças ou adultos com aparentemente forma intacta da peroxisome biogênese.
(imagem retirada do site: www.medicina.ufm.edu)
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quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Como a Fonoaudiologia Pode Ajudar na Terceira Idade? 2ª Parte...



PATOLOGIAS QUE PODEM SURGIR NA TERCEIRA IDADE
Presbiofonia: envelhecimento da voz Embora o processo de envelhecimento seja progressivo e inevitável, existem grandes diferenças entre indivíduos na forma e extensão com que as alterações ocorrem. Diversas pesquisas demonstram que pessoas com a mesma idade cronológica exibem diferentes níveis de performance cognitiva, sensorial, motora e qualidade vocal, que dificulta a identificação da idade pelos ouvintes.
Considera-se como um o período de máxima eficiência vocal dos 25 aos 40 anos, sendo que a partir dessa idade ocorre uma série de alterações estruturais na laringe. O inicio do envelhecimento vocal, seu desenvolvimento e o grau de deficiência vocal dependem de cada indivíduo, de sua saúde física e psicológica e de sua história de vida, além de fatores constitucionais, raciais, hereditários, alimentares, sociais e ambientais, incluindo aspectos de estilo de vida e atividades físicas, desta forma é possível a modificação do curso das alterações vocais do envelhecimento através de exercícios, boa nutrição e estilo de vida saudável, o que explica como alguns atores, cantores ou outros profissionais da voz atuante, as alterações na voz devido ao envelhecimento podem ser menos proeminentes ou mesmo não ocorrer.
Alterações respiratórias, tensões musculares, problemas de postura, podem gerar o mau uso dos mecanismos do aparelho vocal impedindo uma voz natural.
Presbiacusia - envelhecimento do aparelho auditivo: É uma das perdas que mais prejudica a capacidade de comunicação. A exposição a ruídos, estresse, uso de certos medicamentos e deficiências alimentares são alguns fatores da perda auditiva. A queixa típica do idoso com esse quadro é que escuta, mas não entende o que lhe é dito.
Disfagia - dificuldade em engolir o alimento: As causas mais comuns são os problemas neurológicos como AVC, TCE, Parkinson, Mal de Alzheimer, miastenia gravis, distrofia muscular, esclerose lateral amiotrófica, paralisia cerebral, entre outros.
Distúrbios da motricidade oral: são mudanças anatômicas e/ou funcionais do mecanismo oral que podem afetar diretamente a fala e outras funções, como mastigação e a deglutição. As causas mais comuns são ausência de dentes, problemas periodentais, atrofia dos músculos mastigatórios, prótese mal ajustada e podemos também encontrar alterações na deglutição e linguagem nas doenças neurológicas.
ALTERAÇÕES MAIS COMUNS ENCONTRADAS
diminuição do paladar (não consegue mais sentir plenamente o gosto dos alimentos, ocasionando aumento na adição de temperos)diminuição da salivalentidão na hora da mastigação, seja pelo envelhecimento dos órgãos como a língua ou por uso errado da prótese (dentadura)ter que fazer o ato de engolir várias vezes para que o alimento todo desçadificuldade em engolir alimentos duros, fibrosos e secosengasgos freqüentes e tosse após engolira voz torna-se grave em mulheres e aguda nos homensmau uso de aparelhos de amplificação auditiva presença de refluxo gastro-esofágicopróteses dentárias (dentadura) mal adaptadasdificuldade ou incapacidade de escutar e/ou distinguir sons, principalmente em ambientes ruidosos.

Fonte:Autora: Drª Juliana Piassi julipiassi@escelsanet.com.br


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quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Como a Fonoaudiologia Pode Ajudar na Terceira Idade?

O envelhecimento, além de ser considerado externo à pessoa, não tem uma data de início definida e, por não ser bem vindo, não é comemorado como se faz com a infância, adolescência e idade adulta. Sem se dar conta o tempo voa, os cabelos embranquecem, a pele enruga e, de repente, o adulto se torna um velho. O mais comum é sentir que perdeu seu lugar na sociedade, na família, no trabalho. Por outro lado à sociedade também não sabe como acolhê-lo.
De tempos para cá, o número de idosos aumentou ainda mais. Nos EUA a expectativa de vida, que no início do século era de 47 anos, atualmente é de 74 anos. 12% da população é composta por pessoas de mais de 65 anos. No Brasil essa população ocupa a fatia de 4,9% e no estado de São Paulo equivale a 5% (SEADE 1992).
A velhice, em todas as suas manifestações, nem sempre é muito analisada por ser considerada a fase menos agradável da vida. Mas antes temos que responder algumas questões como:Quando o indivíduo começa a envelhecer? A partir de que momento considera-se o indivíduo um idoso?
Existem muitas controvérsias: alguns autores consideram o início do envelhecer a partir dos 25 anos, idade na qual se atinge o desenvolvimento máximo. Outros adotam 65 anos como sendo a idade legalmente considerada de início da velhice (Douglas, 1994). Já outros autores sustentam a idéia de não rotular 65 anos como a idade do aparecimento dos sintomas da velhice.
A verdade é uma só: o momento do início, assim como a forma e a velocidade em que a velhice se instala dependerá das características pessoais de cada indivíduo e/ou das influências do meio em que vive (Douglas, 1994).A demanda da população idosa tem se mostrado cada vez mais significativa para o mercado fonoaudiológico. Por esta razão sentiu-se a necessidade de conhecer mais sobre o processo de envelhecimento das funções vitais.

MAS COMO A FONOAUDIOLOGIA PODE AJUDAR A TERCEIRA IDADE?
FONOAUDIOLOGIA É A PROFISSÃO DA ÁREA DA SAÚDE QUE PESQUISA, PREVINE, E TRATA AS ALTERAÇÕES DE AUDIÇÃO, VOZ E FUNÇÕES VITAIS COMO SUCÇÃO, MASTIGAÇÃO E DEGLUTIÇÃO.
A atuação fonoaudiológica envolve a aplicação de medidas de caráter amplo (imunizações, aconselhamento, planejamento familiar, etc.) dirigidas às doenças em seu aspecto global e implica também em medidas específicas, (orientações e aconselhamento), algumas a serem aplicadas antes mesmo que a doença ocorra e, outras, em qualquer estágio da evolução das patologias da comunicação.
O que mais evidencia no processo de envelhecimento são as alterações da comunicação. Essas mudanças interferem negativamente no idoso, uma vez que conduz a redução dos estímulos vitais, face a ausência do exercício do sistema comunicativo que propicia a ação de múltiplos órgãos e sistemas, cuja a missão primordial não é a linguagem, mas que repercutem na compreensão e produção da linguagem, como também as dificuldades nesta área, segregam ainda mais o idoso, cristalizando o quadro de preconceito social existente, o que pode levar o idoso a uma vida inativa, isolada, impulsionando-o em direção à deterioração das condições psíquicas e físicas, não só pela redução das atividades físicas e intelectuais que este fato gera, como também pela solidão, ansiedade e deterioração da imagem pessoal; tudo decorrente da incapacidade ou dificuldade de se comunicar.
Podemos afirmar que a origem de muitos distúrbios da voz e da fala encontra-se na desarmonia do nosso sistema neurológico, físico, psicológico e social. A gagueira, a rouquidão, os vícios de pronúncia, os tremores na voz, a rigidez na articulação, a variabilidade da altura, do tom e de timbre, os transtornos na ressonância, alterações na deglutição e etc, podem ser resultados de um funcionamento anormal de um ou de vários dos conjuntos dos sistemas mencionados.
Daí a necessidade de um pronto diagnóstico fonoaudiológico, a fim de que se possa dar o necessário encaminhamento, como também a responsabilidade do fonoaudiólogo de informar e sensibilizar a todos que oferecerão serviços a essa população, evitando assim maiores danos à saúde. Em suma, a atuação fonoaudiológica está baseada numa abordagem, onde procuramos trabalhar a comunicação dentro de manifestações bio-psico-sociais. A VOZ, A FALA E O CORPO RELATAM MUITO DE NOSSA SAÚDE; CONTENDO SINAIS QUE NÃO PODEMOS DESPREZAR SENDO INDICATIVOS DE PROBLEMAS NEUROLÓGICOS, ORGÂNICOS, PSICOLÓGICOS E FUNCIONAIS.
Fonte: Autora: Drª Juliana Piassi

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domingo, 9 de agosto de 2009

Rotina Fonoaudiológica na UTI Neo Natal

Estruturação de Serviço de Fonoaudiologia em UTI NeonatalA atuação do fonoaudiólgo no hospital é ainda muito desconhecida por parte da grande maioria dos profissionais de saúde que trabalham dentro de uma UTI Neo Natal. O primeiro passo a ser dado é informar a equipe multidisciplinar quanto à importância do envolvimento e colaboração de todos para o sucesso da proposta do trabalho fonoaudiológico.Os fonoaudiólgos se integram à equipe, que é composta por profissionais das áreas de pediatria, neonatologia, enfermagem, fisioterapia e assistente social.Os objetivos gerais da equipe de fonoaudiologia são divididos em gerais e específicos.Os objetivos gerais podem ser resumidos basicamente em: promoção do bem-estar RN-equipe-família, o incentivo ao aleitamento materno, boa interação entre mãe e RN e a regulação do afluxo de estímulos ambientais (luz, ruído, etc).Os objetivos específicos são: triagem auditiva dos neonatos e assistência à alimentação.
Triagem AuditivaA triagem auditiva é dividida em 2 etapas, sendo a primeira composta pelo levantamento dos indicadores de risco para a deficiência auditiva e a segunda pela observação comportamental auditiva do neonato. Esta triagem se estende a todo o berçário de alto risco, sendo que a observação comportamental auditiva é realizada somente pelo fonoaudiólogo.
Os indicadores de risco associados com deficiência auditiva condutiva e/ou neuro-sensorial usados são os sugeridos pelo AMERICAN ACADEMY OF PEDIATRICS: JOINT COMMITTEE ON INFANT HEARING (1994), a saber: antecedentes familiares de deficiência auditiva neuro-sensorial; infecções congênitas; malformações anatômicas envolvendo cabeça-pescoço; peso ao nascimento inferior a 1500gr; hiperbilirrubinemia (a nível de exsanguíneo transfusão); meningite bacteriana; anoxia severa ao nascimento (Apgar 0-4 no 1º minuto e 0-6 no 5º minuto); ventilação mecânica prolongada (> de 5 dias); medicação ototóxica; sinais ou achados de síndromes associadas à deficiência auditiva condutiva ou neuro-sensorial.
Após realizada a pesquisa de risco, passa-se a fase da triagem que consiste na apresentação de estímulos sonoros verbais e não-verbais e na consequente observação e registro dos comportamentos eliciados por estes estímulos, por dois fonoaudiólogos treinados. Os estímulos sonoros não-verbais são sons rea
lizados através de instrumentos e brinquedos com variação de decibéis.O teste é realizado em local silencioso, com o recém-nascido preferenciamente em estado de sono leve ou alerta, na ocasião da alta hospitalar. Os bebês que falham neste teste são encaminhados para avaliação otológica e audiológica completa.
Assistência à AlimentaçãoA promoção do processo de alimentação seguro e eficiente é outro objetivo da equipe fonoaudiológica. Muitos recém-nascidos têm dificuldade para se alimentar eficientemente por via oral, principalmente os pré-termos. Estes bebês precisam de assistência, no sentido de promover uma situação de alimentação adequada, quanto à nutrição, ganho de peso, vínculo mãe/recém-nascido, sem riscos de aspiração ou stress excessivo.As caracterísitcas mais encontradas nos bebês são: incoordenação de sucção, deglutição, respiração; sucção ineficiente e movimentos incoordenados de língua e mandíbula; curva descendente de peso; fadiga excessiva durante as mamadas e história de regurgitações e/ou aspirações frequentes. Estas alteração ocorrem devido a imaturidade do sistema sensório-motor-oral ou de malformações anatômicas envolvendo as estruturas que participam durante a sucção e deglutição.
A equipe médica determinará, sob o ponto de vista clínico geral, o momento mais adequado para iniciar o acompanhamento fonaodiológico, além de fornecer diagnósticos radiológico e neurológico, que comumente se fazem necessários.Os recém-nascidos recebem assitência antes, durante e depois do processo de instalação da via oral exclusiva. Procura-se orientar a equipe quanto à postura durante a administração alimentar, seleção do tipo e forma de alimentação, transição da gavagem para a alimentação por via oral e quanto à estimulação do sistema sensório-motor-oral.O comportamento motor de sucção nutritiva eficiente consiste de velocidade média de 1 sucção por segundo; excurção rítmica da mandíbula; língua canelada; movimento rítmico da língua; vedamento labial; movimentação espontânea; deglutição eficiente, entre outros.
Assim que a condição clínica do recém-nascido permite, é realizada uma avaliação e inicia-se o processo de facilitação da instalação destas características.A estimulação consiste de manobras de facilitação para a obtenção dos padrões motores-orais adequados. Tal estimulação ocorre concomitantemente às mamadas.
Dividimos os estímulos em:1 - Extra-oral: massagens com toques leves na região perioral e bochechas, eliciando o reflexo de busca.2 - Intra-oral: Introdução do dedo mínimo protegido por luva plástica descartável a fim de aliciar o reflexo de sucção, favorecer o canelamento da língua e o vedament labial. Além disso, procura-se contribuir para o estabelecimento de maior ritmo e força de sucção.Quando o neonato está sendo alimentado por gavagem ou estomia, procuramos realizar a estimulação intra-oral durante a administração alimentar para favorecer a associação entre sucção e saciedade. A sucção não-nutritiva favorece o amadurecimento dos padrões oro-motores que serão fundamentais para a alimentação via oral.A contribuição direta do trabalho fonoaudiológico, quer sob forma de orientação à equipe, quer sob forma de estimulação sensório-motor-oral, surge sob a forma de ganho de peso, aceleração da maturação do automatismo de sucção; diminuição do tempo de trânsito gastro-intestinal, transição mais rápida para a alimentação por via oral e diminuição do tempo de permanência no hospital.
Aleitamento MaternoEm relação ao aleitamento, a intervenção consistirá no encorajamento e orientação à mãe sobre as vantagens nutricionais, imunológicas, enzimáticas e hormonais do leite materno e sobre possíveis maneiras para a manutenção da produção do leite até que seu bebê esteja apto a iniciar o aleitamento natural. Se faz muito importante neste ponto o trabalho junto ao banco de leite instalado dentro da UTI, onde profissionais habilitados irão orientar e auxiliar as mães quanto à ordenha e armazenamento do leite materno.O aleitamento materno é importante para o bom desenvolvimento facial da criança. Ao sugar o seio materno, o bebê realiza movimentos com a língua, lábios e toda a musculatura da face. Esses movimentos favorecem o crescimento correto dos ossos da face, além do alinhamento da mandíbula, retraída no recém-nascido, em relação ao maxilar. O resultado é a prevenção de problemas ortodônticos e fonoaudiológicos. Durante a sucção, todas as estruturas orais (língua, lábios, bochehcas, mandíbula, músculos da face) se desenvolve e fortalecem. Estes orgãos são fundamentais para que a criança possa posteriormente falar e mastigar corretamente. Muitas patologias encontradas na fase pré-escolar, se devem ao fato do recém-nascido não ter recebido adequadamente o aleitamento materno.
As patologias mais comuns são:- Deglutição Atípica: ocasionando problemas como mordidas abertas, profundas, cruzadas, etc que irão interferir no crescimento facial da criança.- Distúrbios Fonoarticulatórios: hipotonia de lábios, língua e bochechas, ocasionando alteração na pronúncia correta dos fonemas no período de aprendizagem da fala.- Distúrbios respiratórios: podem ocasionar o aparecimento da respiração bucal, que por si interfere no desenvolvimento facial, capacidade respiratória, distúrbios do sono, déficit de aprendizagem, atraso no desenvolvimento motor e sensorial, entre outros.
Fonte: Autora: Drª Juliana Piassi
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sábado, 25 de julho de 2009

ESTRATÉGIA PARA DESENVOLVER UM DISCURSO ENVOLVENTE

Normalmente, no início das apresentações, falamos em um tom mais baixo que o habitual, articulamos pouco as palavras como se elas estivessem presas sob a língua, voz sai trêmula sem quaisquer expressividade e envolvimento. Ficamos estáticos, olhamos para o chão como se procurássemos aquela luz no fim do túnel. Para criar empatia e envolvimento devemos seguir algumas atividades BÁSICAS!

1. Abra o discurso com uma história engraçada que crie um link com o assunto a ser abordado, e finalize a história inicial apenas no fechamento da palestra – desperta o público e faz com que ele imagine o final da história conforme o assunto abordado. Muito semelhante a filmes de detetive, suspense. 2. Crie uma âncora – qualquer idéia repetida muitas vezes no discurso, fica engraçada. Ex. quando você houve: “plin plin” o que vem a sua mente? Ou, você pode brincar com aquilo que é habitual, todos estão acostumados a um relógio que faz “tic tac”, mas o que você acha de um relógio que faz “tac, tic”? 3. O discurso possui momentos engraçados, que quando repetidos criam um humor cada vez que aparece. Se você tem o habito de falar a palavra “entendeu?” a use várias vezes situação de condicionamento, associado a um estalo de dedo, ao final da palestra você poderá apenas estalar o dedo, sem precisar verbalizar a palavra, que automaticamente os interlocutores saberá do que está sendo falado.


COMO ABORDAR

1. Se a apresentação for para um pequeno grupo, você poderá apertar as mãos destes com firmeza, fletir o corpo mostrando disponibilidade e oferecer um bom dia; Entretanto, se a apresentação for realizada para uma platéia grande, apenas ofereça um sorriso, faça sinal positivo com a cabeça e ofereça o comprimento; 2. Faça uma breve apresentação sobre si mesmo; 3. Conversar sobre seu envolvimento com o tema a ser abordado. É neste momento que você se sentirá mais calmo, terá mais tempo para organizar os eu discurso e criará a sensação de pessoalidade; 4. Respirar com calma; 5. Pronunciar bem as palavras; 6. Empregar bem as ênfases e entonações; 7. Se houver espaço, caminhar calmamente como se conversasse com o público 8. Andar sempre olhando para os interlocutores 9. Se a platéia estiver à frente do orador, pode-se chegar mais perto destes, fletir um pouco o corpo, olhar com expressividade e envolvimento; 10. Jamais oferecer as costas aos ouvintes


RESERVE O OURO PARA O FINAL

O clímax dos filmes nunca está no começo, faça o mesmo com o seu discurso. Crie expectativa, envolva os participantes e finalize o seu discurso. 1. Nas entrelinhas da sua palestra ensine a pescar, não ofereça o peixe. Durante a apresentação, ofereça os instrumentos necessários e deixe que o ouvinte reflita sobre a melhor forma de executar; 2. A finalização pode ser realizada através de uma pergunte que leve o interlocutor a ação, ou seja, que ele saia da palestra pensando no que pode fazer para mudar, que saia do estado de conforto e parta para a ação da mudança, do conhecer mais. SEJA NATURAL A naturalidade, tanto na palavra falada, quanto nos movimentos corporais é um dos pontos cruciais ao sucesso de sua comunicação. Quando naturais oferecemos fidedignidade ao discurso e demonstramos conhecimento, envolvimento e segurança. É importante: 1. Falar em seu tom habitual, tanto nos gestos quanto no modo de falar; 2. Articule as palavras com precisão e na sua velocidade de elocução habitual; 3. Utilize as duas mãos enquanto discursa; 4. Mantenha uma expressão facial sorridente, agradável de se ver;


TENHA UMA POSTURA DISPONÍVEL

Durante as apresentações devemos evitar a postura defensiva, com o corpo voltado para trás ou excessivamente encurvada demonstrando insegurança, aversão ao momento, desconforto ou timidez. Para tanto: 1. Realizar ângulo de 90 graus entre o queixo e o corpo. 2. Corpo sempre ereto (auxiliam na respiração, projeção oral e visualização das expressões faciais). 3. Pernas paralelas; 4. Joelhos em semi-flexão (evita cansaço, tensão em lombar e cervical). 5. Pés bem apoiados no solo; 6. Por o peso corporal, quando cansado, na perna que se posicionará atrás do corpo (faça o jogo da capoeira quando cansado. Evite descansar o corpo com uma postura lateralizada evidenciando desconforto, desleixo.); 7. Cabeça na linha media do corpo. Jamais encurvar a cabeça para os lados (evita tensão cervical e incompreensões no discurso); 8. Jamais deixar a cabeça baixa ou com o queixo muito elevado (acarreta tensão cervical, rouquidão, minimiza a projeção ou alcance vocal e transparece, no primeiro caso, medo e no segundo arrogância, prepotência). 9. Jamais bater os pés (transparece nervosismo) 10. Jamais cruzar as pernas (fornece a sensação de desleixo)

Estas são algumas dicas que podem auxiliar no seu dinamismo e, principalmente, na imagem que trasnparece durante a comunicação. Um bom discurso envolve elementos cognitivos, relativos às idéias e ao texto, bem como a postura e o conhecimento de si mesmo. Faça a seguinte pergunta: "Quem eu sou enquanto comunicador?" Acredito que possa auxiliar na conscientização dos aspectos comunicativos envolvidos em seu ser. Saiba valorizar-se e dar azas às palavras!
Fonte: Roberta Cristiny Medeiros



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terça-feira, 7 de julho de 2009

Paralisia de Bell

A paralisia de Bell é uma anomalia do nervo facial caracterizada pela fraqueza súbita ou pela paralisia dos músculos de um lado da face. O nervo facial é o nervo craniano que estimula os músculos faciais. Embora a causa da paralisia de Bell não seja conhecida, ela pode incluir o edema do nervo facial como reação a uma infecção viral, a uma compressão ou a uma falta de fluxo sangüíneo.
Sintomas
A paralisia de Bell aparece de forma repentina. O indivíduo pode apresentar dor atrás da orelha algumas horas antes de ocorrer a fraqueza muscular. O grau de fraqueza pode variar de modo imprevisível, de discreto a grave, mas sempre afeta apenas um lado da face. O lado paralisado torna- se sem rugas e inexpressivo, mas, freqüentemente, o indivíduo tem uma sensação de que sua face está torcida. A maioria dos indivíduos apresenta dormência ou uma sensação de peso no rosto, mas a sensibilidade na realidade permanece normal. Quando a parte afetada é a região superior da face, o indivíduo pode apresentar dificuldade para fechar o olho do lado afetado. Raramente, a paralisia de Bell interfere na produção de saliva, no paladar ou na produção de lágrimas.


A paralisia de Bell sempre afeta apenas um lado da face. A fraqueza é repentina e pode envolver tanto a parte superior quanto a parte inferior do lado afetado. Embora um acidente vascular cerebral também possa causar uma fraqueza facial súbita, ele afeta somente a parte inferior do rosto. Além disso, um acidente vascular cerebral (derrame) acarreta fraqueza do membro superior e do membro inferior. Outras causas de paralisia do nervo facial são raras e, normalmente, manifestam-se lentamente. Elas incluem os tumores cerebrais ou outros tumores que comprimem o nervo; a destruição do nervo facial por uma infecção viral como o herpes (síndrome de Ramsay Hunt); as infecções do ouvido médio ou dos seios mastóides; a doença de Lyme; as fraturas da base do crânio; e diversos outros distúrbios ainda mais raros. Comumente, o médico descarta esses distúrbios através da história do paciente e da análise dos resultados de estudos radiográficos, de uma tomografia computadorizada (TC) ou de uma ressonância magnética (RM). Para a doença de Lyme, pode ser necessária a realização de um exame de sangue. Não existe um exame ou teste específico para a paralisia de Bell.
Tratamento
Não existe um tratamento específico para a paralisia de Bell. Alguns médicos acreditam que corticosteróides (p.ex., prednisona) devem ser administrados antes do segundo dia após o surgimento dos sintomas e a sua administração deve ser continuada por uma a duas semanas. Não foi demonstrado que esse tratamento é eficaz no controle da dor ou que ele melhora as possibilidades de recuperação. Se a paralisia dos músculos faciais impedir o fechamento completo do olho, deve-se evitar o seu ressecamento. É recomendada a utilização de colírios lubrificantes, utilizados em intervalos de poucas horas e pode ser necessário o uso de um tampão ocular. Nos indivíduos com paralisia grave, a massagem dos músculos enfraquecidos e a estimulação dos nervos podem ajudar a evitar a contratura dos músculos faciais. Se a paralisia persistir por seis a doze meses ou mais, o cirurgião pode tentar o enxerto de um nervo são (habitualmente retirado da língua) no músculo facial paralisado.
Prognóstico
No caso de uma paralisia parcial, a recuperação completa pode ocorrer em um a dois meses. Se a paralisia for total, o prognóstico é variável, apesar da maioria dos indivíduos recuperaremse completamente. Para determinar a probabilidade de recuperação completa, o médico pode examinar o nervo facial através da estimulação elétrica. Ocasionalmente, à medida que o nervo facial se recupera, ele forma conexões anormais, acarretando o surgimento de movimentos inesperados de alguns músculos faciais ou o lacrimejamento espontâneo dos olhos.

Fonte:Mensagem colocada por Vorty no site: www.paralisia.com


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sexta-feira, 26 de junho de 2009

O canto na adolescência: Evitar ou não evitar?

Na puberdade, ocorre a muda vocal, período fisiológico em que a voz de meninos e meninas sofre a transformação para a voz adulta, fazendo com que a voz fique mais grave em meninos e mais aguda nas meninas. Nas meninas este processo é mais sutil e gradativo. No menino essa adaptação funcional ocasionada pelo crescimento das estruturas laríngeas é mais desequilibrada, pois as estruturas crescem de forma não harmônica. Este período na menina ocorre entre 12 e 14 anos e nos meninos entre 13 e 15 anos, relacionado com o aumento da estatura física, encerrando-se com o surgimento dos pêlos na face. Nesta etapa da vida o adolescente pode apresentar rouquidão, diplofonia, voz áspera e soprosa. A duração da muda vocal fisiológica deve durar em torno de alguns poucos meses a 1 ano. Quando dura mais que este período, temos uma possível patologia instalada. Faz-se necessário uma avaliação fonoaudiológica.Nesta fase o canto torna-se difícil e deve ser evitado. Períodos de desajuste vocal maiores que 12 meses sugerem a necessidade de avaliação médica. Observa-se que 6% dos meninos entre 13 e 18 anos apresentam distúrbios vocais. Nas mulheres uma voz muito aguda ou infatilizada pode ser indicativo de muda vocal incompleta. O auxílio médico e fonoaudiológico poderá estabelecer o equilíbrio vocal e adequar a voz do indivíduo.
Escrito por Dra. Thais


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domingo, 14 de junho de 2009

AUTISMO

Autismo é um transtorno de desenvolvimento. Não pode ser definido simplesmente como uma forma de retardo mental, embora muitos quadros de autismo apresentem QI abaixo da média.
A palavra autismo atualmente pode ser associada a diversas síndromes. Os sintomas variam amplamente, o que explica por que atualmente refere-se ao autismo como um espectro de transtornos; o autismo manifesta-se de diferentes formas, variando do mais alto ao mais leve comprometimento, e dentro desse espectro o transtorno, que pode ser diagnosticado como autismo, pode também receber diversos outros nomes, concomitantemente.
Em cooperação internacional, os especialistas concordaram em usar certos critérios de comportamento no diagnóstico do autismo. Estes critérios foram explicitados em trabalhos de referência publicados. O esquema mais recente é o descrito no
Manual de Diagnóstico e Estatístico (DSM-IV) da Associação Americana de Psiquiatria. Um esquema de diagnóstico bem parecido é encontrado na Classificação Internacional de Doenças (CID-10) da Organização Mundial de Saúde.
Incidência
Como seria de se esperar, os índices de incidência divulgados pelas diversas autoridades no assunto variam, já que cada um assume uma definição para o termo autismo, que corresponde a um conjunto de critérios de diagnóstico diferente e, consequentemente, com uma determinada abrangência. Há estudos que prevêem uma maior abrangência do termo, que poderia passar a incluir pessoas que hoje não tem o diagnóstico de autismo. No entanto, os índices mais aceitos e divulgados variam dentro de uma faixa de 5 a 15 casos em cada 10.000 indivíduos.
Porém, independentemente de critérios de diagnóstico, é certo que a síndrome atinge principalmente pessoas do sexo masculino, numa proporção de 4 homens autistas para uma mulher com o mesmo diagnóstico.
Autismo tem cura? Não se pode falar em cura para o autismo.O indivíduo autista pode ser tratado e desenvolver suas habilidades de uma forma muito mais intensiva do que outra pessoa que não tenha o diagnóstico e então assemelhar-se muito a essa pessoa em alguns aspectos de seu comportamento, mas sempre existirá sua dificuldade nas áreas característicamente atingidas pela síndrome, como comunicação, interação social, etc.
De acordo com o grau de comprometimento, a possibilidade de o autista desenvolver comunicação verbal, integração social, alfabetização e outras habilidades relacionadas dependerá da intensidade e adequação do tratamento. Mas é intrínseco à sua condição de autista que ele tenha maior dificuldade nestas áreas do que uma pessoa "normal".
No entanto, superar a barreira que isola o indivíduo autista do "nosso mundo" não é um trabalho impossível. Apesar de manter suas dificuldades, o indivíduo autista, dependendo do grau do comprometimento, pode aprender os padrões "normais" de comportamento, exercitar sua cidadania, adquirir conhecimento e integrar-se de maneira bastante satisfatória à sociedade.
Histórico
Qualquer abordagem sobre o tópico autismo infantil deve referenciar os pioneiros Leo Kaner e Hans Asperger que, separadamente, publicaram os primeiros trabalhos sobre esse transtorno. As publicações de Kanner em 1943 e de Asperger em 1944 continham descrições detalhadas de casos de autismo, e também ofereciam os primeiros esforços para explicar teoricamente tal transtorno. Ambos acreditavam que desde o nascimento havia um transtorno básico que originava problemas altamente característicos.
Parece uma coincidência notável o fato de que ambos escolheram a palavra ‘autista’ para caracterizar a natureza do transtorno em questão. Na verdade, não é uma coincidência, uma vez que esse termo já tinha sido apresentado pelo eminente psiquiatra Eugen Bleuler em 1911. Originalmente, esse termo se referia a um transtorno básico em esquizofrenia (outro termo lançado por Bleuler), mais especificamente, o estreitamento do relacionamento com as pessoas e com o mundo exterior, um estreitamento tão extremo que parecia excluir tudo, exceto a própria pessoa. Este estreitamento poderia ser descrito como um afastamento da estrutura de vida social para a individualidade. Daí as palavras ‘autista’ e ‘autismo’, originárias da palavra grega autos, que significa ‘próprio’. Atualmente, elas são aplicadas quase que exclusivamente ao transtorno de desenvolvimento que aqui chamamos de autismo, com a maiúsculo.



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quinta-feira, 11 de junho de 2009

domingo, 7 de junho de 2009

A_Classificação Vocal

Considerações:
Para um professor inexperiente. é um problema difícil e delicado. E também um problema sério pois dela vai depender a carreira do cantor. Existem vozes naturais que podem ser imediatamente classificadas. Outras, mais numerosas, só podem ser classificadas após longos meses. De uma forma geral , os professores de canto confiam no seu ouvido, na facilidade do aluno para o grave ou para o agudo, na tessitura, e principalmente no timbre. Mas a apreciação de sua qualidade varia com cada indivíduo!


Não podemos tomar como referencia somente o gosto do professor ou do aluno, nem o resultado da técnica de alguém que não é mais um iniciante. Esta última seria conseqüência de uma pesquisa sistemática da ressonância palatal, nasal, bucal, sendo importante que, através de um trabalho bem adaptado, se possa distribuí-las harmoniosamente, obtendo-se desta forma as características acústicas do timbre natural do cantor. ___Para ser válida, a classificação da voz deve ser feita, principalmente, sobre as bases anatômicas, morfológicas e acústicas. É preciso considerar vários fatores, dos quais uns são predominantes e outros são secundários.
Fatores Predominantes.
1 - A tessitura - é o conjunto de notas que o cantor pode emitir facilmente.
2 - A extensão vocal - abrange a totalidade dos sons que a voz pode realizar.
A extenssão vocal pode variar de acordo com :
2.1 - A forma e o volume das cavidades de ressonância.Que são variáveis para cada indivíduo.
2.2 - O comprimento_ e a espessura das cordas vocais.
2.3 - O timbre que é uma qualidade do som que permite diferenciar cada pessoa, de reconhecê-la... Ele é apreciado de modos diferentes.
1 - A capacidade respiratória e o desenvolvimento torácico e abdominal.
2 - A altura tonal da voz falada, desde que o sujeito utilize aquela que corresponde à sua constituição anatômica.
3 - A amplitude vocal que indica uma voz com sonoridades amplas, arredondadas sobre toda a extensão vocal.
4 - A intensidade que permite a potência sem esforço.
5 - O temperamento que representa o conjunto das qualidades do cantor em relação às suas possibilidades vocais.
6 - As características morfológicas. Geralmente admitimos que um tenor ou um soprano são brevilíneos, baixos e gordos, que um baixo ou um contralto são altos e magros!... Mas isto não é uma constante. Há tantas exceções que estes fatores não podem ser considerados como determinantes. Eles podem apenas confirmar os fatores predominantes e facilitar a classificação.
Características Morfológicas .
Geralmente admitirnos que um tenor ou um soprano são brevilineos, baixos e gordos, que um baixo ou um contralto são altos e magros!... Mas isto não é uma constante. Há tantas exceções que estes fatores não podem ser considerados como determinantes. Eles podem apenas confirmar os fatores predominantes e facilitar a classificação.
Devemos considerar, também, que numerosas pessoas apresentam desarmonias nos órgãos vocais e respiratórios. Desta forma podemos encontrar cantores com cordas vocais grandes e caixas de ressonância pequenas, ou uma capacidade respiratória insuficiente, ou pequenas cordas vocais com um grande ressonador , ou uma laringe assimétrica: uma corda vocal ou uma aritenoide mais desenvolvida de um lado, uma assimetria faringo-laringea provocada por uma escoliose cervical. Tudo é possível! Quando existe muita discordância, a voz, mesmo sendo muito bela, será curta, ela terá poucos graves ou um agudo limitado. Mas quando estas discordâncias são pouco sensíveis, dada a capacidade de adaptação dos orgãos vocais e se utilizamos uma boa técnica respiratória, elas poderão ser compensadas com eficácia. Sabemos que um cantor pode produzir sons que parecem ser de boa qualidade, mas emitidos com péssimas coordenações musculares, o que leva mais ou menos rapidamente, a dificuldades vocais. Acontece também que uma pessoa adquire um timbre particular por mau hábito, por uma técnica mal adaptada ou por imitação. Ela pode estar cantando numa outra categoria de voz, forçando nos graves, ampliando anormalmente sua extensão em direção aos agudos etc... Pois, quando é jovem, o cantor pode fazer de tudo com sua voz e portanto pode mudar seu timbre natural. Estas multiplas modificações podem ser explicadas pelas possibilidades de adaptação das cavidades de ressonância, que permitem uma grande variedade de coloridos utilizados de maneiras diferentes dependendo do caráter da obra musical. É importante saber que a classificação da voz falada se processa como a da voz cantada. É o mesmo instrumento, a mesma constituição anatômica, a mesma função fisiológica. Deve haver concordância entre as duas vozes, tanto para o timbre como para o modo de emissão. Caso contrário, ou o cantor esta mal classificado, ou ele modifica a altura tonal da voz falada, geralmente tornado-a mais grave. De qualquer modo, é prejudicial para um cantor, falar ou cantar com uma voz que não corresponda a sua constituição anatômica. Portanto, quando se fala é preciso lembrar daquilo que chamamos "0 uso primordial da voz". Para um soprano é aproximadamente o re 3 para um mezzo si 2 e para um contralto, sol 2. Em definitivo, o melhor critério para a classificação do cantor é quando a emissão se apóia no bom uso do sopro, o que é obtido graças ao controle das atitudes fonatórias e articulatórias corretas. Pois não podemos classificar uma pessoa que faça um esfôrço, seja ao nível da respiração ou dos órgãos vocais e que não saiba usar a respiração nem as cavidades de ressonância. Temos seis categorias principais para classificar as vozes das mulheres e dos homens. Em cada uma delas encontramos diferenças de extensão. Estas podem variar de algumas notas, de intensidade, de amplitude vocal, de volume e de timbre. Estas particularidades justificam sub-categorias e usos variáveis. Duas vozes não fazem parte da classificação habitual. São elas: a voz de apito e a voz de falsete. A voz de apito é muito rara. Ela permite, a um soprano agudo, acrescentar algumas notas a extensão normal e chegar a atingir o dó6. Nesta tessitura, as cordas vocais apresentam uma pequena fenda fusiforme.
Vozes Masculinas
(extensão das vozes)
Tenor Do2 ao Ré 4 Voz Aguda
Barítono Sol1 ao Lá3 Voz Intermediária
Baixo Do1 ao Fá3 Voz Grave


Derivações da sub-classificação DAS VOZES MASCULINAS

Tenor
Contratenor
- Voz de homem muito aguda, que iguala ou mesmo ultrapassa em extensão a de um contralto (Voz Grave Feminina). Muito apreciada antes de 1800, esta é a voz dos principais personagens da ópera antiga francesa (Lully, Campra, Rameau), de uma parte das óperas italianas, do contralto das cantatas de Bach, etc.____ Tenor ligeiro - Voz brilhante, que emite notas agudas com facilidade, ou nas óperas de Mozart e de Rossini, por exemple, voz ligeira e suave. Exemplo: Almaviva, em Il barbiere di Siviglia [O brabeiro de Servilha], de Rossini; Tamino, em Die Zauberflöte [A flauta Mágica], de Mozart.
Tenor lírico. Tipo de voz bem próxima da anterior, mais luminosa nos agudos e ainda mais cheia no registro médios e mais timbrada.
Tenor dramático - Com relação à anterior, mais luminosa e ainda mais cheia no registro médio. Exemplo: Tannhäuser, protagonista da ópera homônima de Wagner
Barítono
Barítono "Martin", ou Barítono francês
- Voz clara e flexível, próxima da voz de tenor. Exemplo: Pelléas, na ópera Pelléas et Mélisande, de Debussy.
Barítono verdiano - Exemplo: o protagonista da ópera Rigolleto, de Verdi.
Baixo-barítono - Mais à vontade nos graves e capaz de efeitos dramáticos. Exemplo: Wotan, em Die Walküre [A Valquíria], de Wagner.
BAIXO
Baixo cantante
- Voz próxima à do barítono, mais naturalmente lírica do que dramática. Exemplo: Boris Godunov, protagonista da ópera de mesmo nome, de Mussorgski.
Baixo profundo - Voz de grande extensão a amplitude no registro grave. Exemplo: Sarastro em Die Zauberflöte [A flauta mágica] de Mozart.

Vozes Femininas
(extensão das vozes)
Soprano __ Dó3 ao Fá5 Voz Aguda
Mezzo ___ Lá2 ao Si4 Voz Intermediária
Contralto ___ Mi2 ao Lá4 Voz Grave

Derivações da sub-classificação DAS VOZES FEMININAS SOPRANO
Soprano coloratura
(palavra italiana), ou soprano ligeiro, o termo coloratura significava, na origem, "virtuosismo" e se aplicava a todas as vozes. Hoje, aplica-se a um tipo de soprano dotado de grande extensão no registro agudo, capazes de efeitos velozes e brilhantes. Exemplo: a personagem das Rainha da Noite, em Die Zauberflöte [A flauta mágica], de Mozart.
Soprano lírico. Voz brilhante e extensa. Exemplo: Marguerite, na ópera Faust [Fausto], de Gounod.
Soprano dramático. É a voz feminina que, além de sua extensão de soprano, pode emitir graves sonoras e sombrias. Exemplo: Isolde, em Tristan und Isolde [Tristão e Isolda], de Wagner.
MEZZO
Ou Mezzo-soprano (palavra italiana). Voz intermediária entre o soprano e o contralto. Exemplo: Cherubino, em Le nozze di Figaro [ As bodas de Fígaro]
CONTRALTO
Muitas vezes abreviada para alto, a voz de contralto prolonga o registro médio em direção ao grave , graças ao registro "de peito". Exemplo: Ortrude, na ópera Lohengrin, de Wagner.
Fonte:http://www.studiomel.com/ - Maestro Ernesto Leal
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terça-feira, 2 de junho de 2009

RESPIRAÇÃO ORAL E A IMPORTÂNCIA DO TRATAMENTO FONOAUDIOLÓGICO E ORTODÔNTICO



A Fonoaudiologia tem como um de seus objetivos o restabelecimento das funções respiratórias, mastigatórias, atos de deglutição e fala, visando o equilíbrio miofuncional. O trabalho do fonoaudiólogo visa sobretudo prevenir, habilitar ou reabilitar estas funções. Entre as funções estomatognáticas, a respiração exerce função vital, além de propiciar o desenvolvimento e crescimento crânio-facial.
Ela deve ser nasal, mas nem sempre isso é possível devido a alguns impedimentos.
Dentre eles podemos citar:
hipertrofia de amígdalas e adenóides;
rinite;
bronquite;
sinusite;

Quando ocorre algum destes impedimentos, observa-se obstrução das vias aéreas superiores fazendo com que o indivíduo necessite respirar pela boca.
É importante interceptar a presença da respiração oral tão logo seja percebido o processo, encaminhando o paciente, sempre que possível, para o tratamento multidisciplinar.
Este tratamento compete ao alergista, otorrinolaringologista, dentista, ortodontista, fonoaudiólogo e fisioterapeuta.

Sendo assim, acredito ser muito importante estarmos atentos às características do respirador oral. São elas:
Apresenta face alongada, caracterizada pelo aumento da altura da metade inferior do esqueleto dentofacial;
Apresenta olheiras devido à diminuição da drenagem linfática;
Possui as asas do nariz hipodesenvolvidas;
Apresenta mau hálito;
À noite, seu sono é agitado, baba e ronca;
É sonolento, apresenta, muitas vezes, déficit de atenção, concentração e dificuldade de aprendizagem devido à falta de oxigenação no cérebro;
Apresenta rendimento físico diminuído;
É inapetente, porque o ato de se alimentar gera esforço e cansaço;
Prefere líquidos e pastosos, porque não requerem trabalho mastigatório;
Na criança, a respiração oral reduz o estímulo de crescimento do terço médio da face, levando à formação de palato em ogiva, hipodesenvolvimento
lateral da arcada dentária superior, com conseqüente aumento ântero-posterior da mesma e protrusão dos dentes;
Apresenta postura corporal incorreta;

Podemos observar que os efeitos da respiração oral são bastante nocivos e podem deixar seqüelas na musculatura e nas funções de mastigação, deglutição e fala. A musculatura dos lábios, língua e bochechas torna-se hipotônica e por isso, essas estruturas funcionarão de maneira inadequada e menos eficiente nas funções de mastigação, deglutição e fala. O indivíduo que respira pela boca não consegue vedar os lábios devido ao tônus dos mesmos estar diminuído ou devido à oclusão dentária que não possibilita o vedamento labial. Às vezes, a mastigação pode apresentar-se unilateral, o que pode causar mordidas cruzadas; a deglutição será atípica, isto é, com projeção de língua entre as arcadas dentárias; a fala poderá estar alterada devido à hipotonia dos órgãos fonoarticulatórios e ao posicionamento incorreto de língua.
Nestes casos, o tratamento fonoaudiológico tem como objetivo, principalmente, a conscientização por parte da família da necessidade da adequação da respiração. Em um segundo momento, o trabalho muscular necessário será realizado através de exercícios que adequarão a tonicidade e postura dos órgãos fonoarticulatórios, além de adequar as funções de mastigação, deglutição e fala.
O respirador oral quase sempre apresenta algum tipo de alteração dentária a qual denomina-se má oclusão que pode ser biprotrusão de arcadas dentárias, mordida aberta, mordida cruzada, classe II, entre outras.
Então, o indivíduo necessitará, em determinado momento, do tratamento ortodôntico que, provavelmente, será realizado em conjunto com o fonoaudiológico.
É importante ressaltar que alguns pacientes pós-tratamento com otorrino e/ou alergista, que não apresentam mais impedimento orgânico para a respiração nasal, mas continuam sendo respiradores orais (respiração oral por hábito), também deverão realizar terapia fonoaudiológica a fim de aprenderem a utilizar o nariz para respirar.
Pode ser revertido o quadro da respiração oral possibilitando melhores condições de vida futura ao paciente através do tratamento multidisciplinar .



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