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sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

LABIRINTITE





Labirintite é um termo popular usado geralmente referindo-se aos distúrbios do labirinto, órgão responsável pelo equilíbrio e audição. São várias as causas das labirintopatias. Às vezes tonturas e vertigens podem significar o primeiro sinal de alguma doença importante.
O equilíbrio
O equilíbrio corporal permite que o corpo se mantenha parado de modo estável ou em movimento de maneira harmônica e precisa. Desta maneira, nos sentimos seguros e confortáveis em relação ao nosso corpo no espaço e nos integramos fisicamente e emocionalmente ao ambiente que nos circunda.
Em linhas gerais, o equilíbrio corporal depende, do funcionamento do labirinto e de sua complexa rede de comunicação com os sistemas ocular, proprioceptivo (a sensação que temos do nosso próprio corpo) e com o sistema nervoso central.
Distúrbios do labirinto
Nosso ouvido possui dois componentes distintos: a cóclea, que é responsável pela nossa audição e o vestíbulo, que é responsável pelo nosso equilíbrio. Juntos, cóclea e vestíbulo formam o labirinto.
Labirintite é um termo popular usado geralmente referindo-se aos distúrbios do labirinto. Porém, o termo correto para as doenças do labirinto é labirintopatia, sendo a labirintite uma das labirintopatias de origem infecciosa.
O comprometimento do labirinto vai provocar sintomas como tonturas, desequilíbrio, surdez ou zumbido. Tontura é a sensação errônea de movimento do nosso corpo em relação ao ambiente ou deste em relação ao nosso corpo. Quando esta sensação adquire características rotatórias, chamamos de vertigem. Muitas vezes, os quadros de vertigens são acompanhados de náuseas e vômitos, e quando muito intensos, uma sensação angustiante de morte iminente.
Causas de labirintopatias
São várias as causas das labirintopatias. Às vezes tonturas e vertigens podem significar o primeiro sinal de alguma doença importante. Nosso ouvido é um consumidor voraz de energia e depende de suprimento constante de açúcar e oxigênio. Qualquer fator que impeça a chegada ou o consumo adequado desses elementos pode gerar tontura.
Entre as inúmeras causas de tontura e vertigem podemos citar:
Doenças próprias do ouvido e do labirinto.• Doenças pré-existentes como diabetes, hipertensão, reumatismos, etc. • Utilização de drogas que chamamos ototóxicas, como alguns antibióticos e antiinflamatórios que alteram as funções do ouvido. • Alterações bruscas da pressão barométrica, como no mergulho e nos aviões. • Infecções por vírus ou bactérias. • Alterações do metabolismo orgânico. • Hábitos, como o excesso de doces, cafeína, tabagismo, álcool ou drogas. • Aterosclerose. • Traumas sonoros. • Problemas de coluna cervical e articulação da mandíbula. • Stress e problemas psicológicos. • Traumatismos na cabeça.
Tratamento das labirintopatias
O tratamento pode der divido em três fases: tratamento dos sintomas, tratamento da causa e reabilitação do labirinto.
O tratamento dos sintomas consiste em aliviar a tonteira. Para isso são utilizados medicamentos sedativos e repouso quando necessários. Existem várias drogas hoje disponíveis que agem de maneiras diferentes, assim o médico irá prescrever o melhor medicamento para cada caso.
O tratamento da causa é aquele que investiga e trata o problema que gerou a doença do labirinto. O tratamento sintomático produz alívio dos sintomas, mas eles podem voltar se sua etiologia não for tratada. Após confirmação do diagnóstico o médico inicia o tratamento, que pode ser feito pelo otorrinolaringologista ou outro especialista, de acordo com o problema apresentado.
A reabilitação é o tratamento fisioterápico da tontura, que pode ser utilizado com ou sem uso de medicamentos. São realizadas manobras de posicionamento e movimentação da cabeça por um especialista.
Como prevenir ou controlar as labirintopatias?
A melhor maneira de prevenir as labirintopatias é ter uma vida saudável:
Evite os maus hábitos. Conforme já vimos, o cigarro, o álcool e o excesso de cafeína podem influenciar negativamente na tontura e no zumbido. • Faça exercícios físicos. Está cientificamente provado que o exercício bem indicado melhora os níveis de colesterol e triglicérides no sangue,diminui o risco de doenças cardíacas, previne a obesidade e fortalece a musculatura. Você evita problemas metabólicos e, portanto a tontura. A caminhada é uma boa opção. • Fracione a sua dieta. Procure alimentar-se a cada três horas, evitando grandes quantidades de comida. O excesso de sal e açúcar não são recomendados. Abuse das frutas, legumes, e verduras.• Tome muito líquido. São recomendados dois litros de água por dia. A maior filtração renal elimina as toxinas acumuladas pelo organismo. • Relaxe. O stress piora qualquer condição orgânica, inclusive a tontura. Procure ter alguns momentos reservados para o seu lazer.
E por fim, procure sempre um médico em caso de tontura, zumbido ou vertigem. Evite a automedicação, pois por trás desses sintomas, pode estar uma doença importante que deve ser tratada adequadamente.



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domingo, 11 de janeiro de 2009

Fonoaudiologia na Escola!



A fonoaudiologia escolar atua tanto na escola comum quanto em escolas especiais. A atuação do profissional dessa área é ampla e de grande importância no processo educacional, além do acompanhamento com os alunos é realizado um trabalho com os educadores, no sentido de utilizar técnicas que os auxiliem de uma maneira diferenciada na prática, assim são capazes de detectar possíveis distúrbios e fazer o devido encaminhamento.
Atualmente a aceitação do fonoaudiólogo já é reconhecida nos grandes centros e indicada pelos profissionais de educação, no caso de alunos que apresentam alterações na comunicação oral e principalmente na escrita.
Ao inserir a fonoaudiologia em uma escola, o campo de trabalho abrange três funções principais: Participação na Equipe; Triagem; Terapia.
Quando se fala em participação, refere-se a uma equipe multiprofissional que envolve: professores, psicólogos, orientadores pedagógicos e educacionais. É com essa equipe que o fonoaudiólogo vai atuar, desenvolvendo o papel de Assessor.
O assessor tem a função de transmitir os conhecimentos específicos da sua área para os demais do grupo, utilizando diversos recursos, através de palestras, pequenos
cursos, programas de treinamento e outros. Compete a ele também elaborar planejamentos trabalhando em equipe com o orientador pedagógico.
A triagem é feita de forma individual visto que tem como objetivo avaliar a comunicação oral e escrita do indivíduo através de uma bateria de testes elaborados pelo fonoaudiólogo. Após a realização desses, é feito a orientação aos pais e
educadores e caso seja necessário, o indivíduo é encaminhado para o profissional responsável pela patologia.
É recomendável que a terapia seja feita fora da escola, pois não é viável retirar a criança da sala de aula, tal fato pode constrangê-la.
Sendo assim, é de ressaltar a grande importância da presença desse profissional na escola para que possa detectar o mais cedo possível as dificuldades na linguagem escrita e oral.
Fonte: Elen CristineGraduada em Fonoaudiologia e Pedagogia
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quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

CÂNCER DE BOCA


O câncer de boca é uma denominação que inclui os cânceres de lábio e de cavidade oral (mucosa bucal, gengivas, palato duro, língua oral e assoalho da boca). O câncer de lábio é mais freqüente em pessoas brancas, e registra maior ocorrência no lábio inferior em relação ao superior. O câncer em outras regiões da boca acomete principalmente tabagistas e os riscos aumentam quando o tabagista é também alcoólatra.

Fatores de Risco
Os fatores que podem levar ao câncer de boca são idade superior a 40 anos, vício de fumar cachimbos e cigarros, consumo de álcool, má higiene bucal e uso de próteses dentárias mal-ajustadas.

Sintomas
O principal sintoma deste tipo de câncer é o aparecimento de feridas na boca que não cicatrizam em uma semana. Outros sintomas são ulcerações superficiais, com menos de 2 cm de diâmetro, indolores (podendo sangrar ou não) e manchas esbranquiçadas ou avermelhadas nos lábios ou na mucosa bucal. Dificuldade para falar, mastigar e engolir, além de emagrecimento acentuado, dor e presença de linfadenomegalia cervical (caroço no pescoço) são sinais de câncer de boca em estágio avançado.

Prevenção e Diagnóstico Precoce
Homens com mais de 40 anos de idade, dentes fraturados, fumantes e portadores de próteses mal-ajustadas devem evitar o fumo e o álcool, promover a higiene bucal, ter os dentes tratados e fazer uma consulta odontológica de controle a cada ano. Outra recomendação é a manutenção de uma dieta saudável, rica em vegetais e frutas.
Para prevenir o câncer de lábio, deve-se evitar a exposição ao sol sem proteção (filtro solar e chapéu de aba longa). O combate ao tabagismo é igualmente importante na prevenção deste tipo de câncer.

Exame Clínico da Boca
Deve-se considerar sua realização anual por profissional médico ou dentista, para indivíduos com alto risco para câncer de boca.
Tratamento
A cirurgia e/ou a radioterapia são, isolada ou associadamente, os métodos terapêuticos aplicáveis ao câncer de boca. Para lesões iniciais, tanto a cirurgia quanto a radioterapia tem bons resultados e sua indicação vai depender da localização do tumor e das alterações funcionais provocadas pelo tratamento (cura em 80% dos casos). As lesões iniciais são aquelas restritas ao seu local de origem e que não apresentam disseminação para gânglios linfáticos do pescoço ou para órgãos à distância. Mesmo lesões iniciais da cavidade oral, principalmente aquelas localizadas na língua e/ou assoalho de boca, podem apresentar disseminação subclínica para os gânglios linfáticos cervicais em 10% a 20% dos casos. Portanto, nestes casos, pode ser indicado o tratamento cirúrgico ou radioterápico eletivo do pescoço. Nas demais lesões, se operáveis, a cirurgia está indicada, independentemente da radioterapia. Quando existe linfonodomegalia metastática (aumento dos 'gânglios'), é indicado o esvaziamento cervical do lado comprometido. Nestes casos, o prognóstico é afetado negativamente. A cirurgia radical do câncer de boca evoluiu com a incorporação de técnicas de reconstrução imediata, que permitiu largas ressecções e uma melhor recuperação do paciente. As deformidades, porém, ainda são grandes e o prognóstico dos casos, intermediário. A quimioterapia associada à radioterapia é empregada nos casos mais avançados, quando a cirurgia não é possível. O prognóstico, nestes casos, é extremamente grave, tendo em vista a impossibilidade de se controlar totalmente as lesões extensas, a despeito dos tratamentos aplicados.
Fonte: Ministério da Saúde


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