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sábado, 25 de julho de 2009

ESTRATÉGIA PARA DESENVOLVER UM DISCURSO ENVOLVENTE

Normalmente, no início das apresentações, falamos em um tom mais baixo que o habitual, articulamos pouco as palavras como se elas estivessem presas sob a língua, voz sai trêmula sem quaisquer expressividade e envolvimento. Ficamos estáticos, olhamos para o chão como se procurássemos aquela luz no fim do túnel. Para criar empatia e envolvimento devemos seguir algumas atividades BÁSICAS!

1. Abra o discurso com uma história engraçada que crie um link com o assunto a ser abordado, e finalize a história inicial apenas no fechamento da palestra – desperta o público e faz com que ele imagine o final da história conforme o assunto abordado. Muito semelhante a filmes de detetive, suspense. 2. Crie uma âncora – qualquer idéia repetida muitas vezes no discurso, fica engraçada. Ex. quando você houve: “plin plin” o que vem a sua mente? Ou, você pode brincar com aquilo que é habitual, todos estão acostumados a um relógio que faz “tic tac”, mas o que você acha de um relógio que faz “tac, tic”? 3. O discurso possui momentos engraçados, que quando repetidos criam um humor cada vez que aparece. Se você tem o habito de falar a palavra “entendeu?” a use várias vezes situação de condicionamento, associado a um estalo de dedo, ao final da palestra você poderá apenas estalar o dedo, sem precisar verbalizar a palavra, que automaticamente os interlocutores saberá do que está sendo falado.


COMO ABORDAR

1. Se a apresentação for para um pequeno grupo, você poderá apertar as mãos destes com firmeza, fletir o corpo mostrando disponibilidade e oferecer um bom dia; Entretanto, se a apresentação for realizada para uma platéia grande, apenas ofereça um sorriso, faça sinal positivo com a cabeça e ofereça o comprimento; 2. Faça uma breve apresentação sobre si mesmo; 3. Conversar sobre seu envolvimento com o tema a ser abordado. É neste momento que você se sentirá mais calmo, terá mais tempo para organizar os eu discurso e criará a sensação de pessoalidade; 4. Respirar com calma; 5. Pronunciar bem as palavras; 6. Empregar bem as ênfases e entonações; 7. Se houver espaço, caminhar calmamente como se conversasse com o público 8. Andar sempre olhando para os interlocutores 9. Se a platéia estiver à frente do orador, pode-se chegar mais perto destes, fletir um pouco o corpo, olhar com expressividade e envolvimento; 10. Jamais oferecer as costas aos ouvintes


RESERVE O OURO PARA O FINAL

O clímax dos filmes nunca está no começo, faça o mesmo com o seu discurso. Crie expectativa, envolva os participantes e finalize o seu discurso. 1. Nas entrelinhas da sua palestra ensine a pescar, não ofereça o peixe. Durante a apresentação, ofereça os instrumentos necessários e deixe que o ouvinte reflita sobre a melhor forma de executar; 2. A finalização pode ser realizada através de uma pergunte que leve o interlocutor a ação, ou seja, que ele saia da palestra pensando no que pode fazer para mudar, que saia do estado de conforto e parta para a ação da mudança, do conhecer mais. SEJA NATURAL A naturalidade, tanto na palavra falada, quanto nos movimentos corporais é um dos pontos cruciais ao sucesso de sua comunicação. Quando naturais oferecemos fidedignidade ao discurso e demonstramos conhecimento, envolvimento e segurança. É importante: 1. Falar em seu tom habitual, tanto nos gestos quanto no modo de falar; 2. Articule as palavras com precisão e na sua velocidade de elocução habitual; 3. Utilize as duas mãos enquanto discursa; 4. Mantenha uma expressão facial sorridente, agradável de se ver;


TENHA UMA POSTURA DISPONÍVEL

Durante as apresentações devemos evitar a postura defensiva, com o corpo voltado para trás ou excessivamente encurvada demonstrando insegurança, aversão ao momento, desconforto ou timidez. Para tanto: 1. Realizar ângulo de 90 graus entre o queixo e o corpo. 2. Corpo sempre ereto (auxiliam na respiração, projeção oral e visualização das expressões faciais). 3. Pernas paralelas; 4. Joelhos em semi-flexão (evita cansaço, tensão em lombar e cervical). 5. Pés bem apoiados no solo; 6. Por o peso corporal, quando cansado, na perna que se posicionará atrás do corpo (faça o jogo da capoeira quando cansado. Evite descansar o corpo com uma postura lateralizada evidenciando desconforto, desleixo.); 7. Cabeça na linha media do corpo. Jamais encurvar a cabeça para os lados (evita tensão cervical e incompreensões no discurso); 8. Jamais deixar a cabeça baixa ou com o queixo muito elevado (acarreta tensão cervical, rouquidão, minimiza a projeção ou alcance vocal e transparece, no primeiro caso, medo e no segundo arrogância, prepotência). 9. Jamais bater os pés (transparece nervosismo) 10. Jamais cruzar as pernas (fornece a sensação de desleixo)

Estas são algumas dicas que podem auxiliar no seu dinamismo e, principalmente, na imagem que trasnparece durante a comunicação. Um bom discurso envolve elementos cognitivos, relativos às idéias e ao texto, bem como a postura e o conhecimento de si mesmo. Faça a seguinte pergunta: "Quem eu sou enquanto comunicador?" Acredito que possa auxiliar na conscientização dos aspectos comunicativos envolvidos em seu ser. Saiba valorizar-se e dar azas às palavras!
Fonte: Roberta Cristiny Medeiros



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terça-feira, 7 de julho de 2009

Paralisia de Bell

A paralisia de Bell é uma anomalia do nervo facial caracterizada pela fraqueza súbita ou pela paralisia dos músculos de um lado da face. O nervo facial é o nervo craniano que estimula os músculos faciais. Embora a causa da paralisia de Bell não seja conhecida, ela pode incluir o edema do nervo facial como reação a uma infecção viral, a uma compressão ou a uma falta de fluxo sangüíneo.
Sintomas
A paralisia de Bell aparece de forma repentina. O indivíduo pode apresentar dor atrás da orelha algumas horas antes de ocorrer a fraqueza muscular. O grau de fraqueza pode variar de modo imprevisível, de discreto a grave, mas sempre afeta apenas um lado da face. O lado paralisado torna- se sem rugas e inexpressivo, mas, freqüentemente, o indivíduo tem uma sensação de que sua face está torcida. A maioria dos indivíduos apresenta dormência ou uma sensação de peso no rosto, mas a sensibilidade na realidade permanece normal. Quando a parte afetada é a região superior da face, o indivíduo pode apresentar dificuldade para fechar o olho do lado afetado. Raramente, a paralisia de Bell interfere na produção de saliva, no paladar ou na produção de lágrimas.


A paralisia de Bell sempre afeta apenas um lado da face. A fraqueza é repentina e pode envolver tanto a parte superior quanto a parte inferior do lado afetado. Embora um acidente vascular cerebral também possa causar uma fraqueza facial súbita, ele afeta somente a parte inferior do rosto. Além disso, um acidente vascular cerebral (derrame) acarreta fraqueza do membro superior e do membro inferior. Outras causas de paralisia do nervo facial são raras e, normalmente, manifestam-se lentamente. Elas incluem os tumores cerebrais ou outros tumores que comprimem o nervo; a destruição do nervo facial por uma infecção viral como o herpes (síndrome de Ramsay Hunt); as infecções do ouvido médio ou dos seios mastóides; a doença de Lyme; as fraturas da base do crânio; e diversos outros distúrbios ainda mais raros. Comumente, o médico descarta esses distúrbios através da história do paciente e da análise dos resultados de estudos radiográficos, de uma tomografia computadorizada (TC) ou de uma ressonância magnética (RM). Para a doença de Lyme, pode ser necessária a realização de um exame de sangue. Não existe um exame ou teste específico para a paralisia de Bell.
Tratamento
Não existe um tratamento específico para a paralisia de Bell. Alguns médicos acreditam que corticosteróides (p.ex., prednisona) devem ser administrados antes do segundo dia após o surgimento dos sintomas e a sua administração deve ser continuada por uma a duas semanas. Não foi demonstrado que esse tratamento é eficaz no controle da dor ou que ele melhora as possibilidades de recuperação. Se a paralisia dos músculos faciais impedir o fechamento completo do olho, deve-se evitar o seu ressecamento. É recomendada a utilização de colírios lubrificantes, utilizados em intervalos de poucas horas e pode ser necessário o uso de um tampão ocular. Nos indivíduos com paralisia grave, a massagem dos músculos enfraquecidos e a estimulação dos nervos podem ajudar a evitar a contratura dos músculos faciais. Se a paralisia persistir por seis a doze meses ou mais, o cirurgião pode tentar o enxerto de um nervo são (habitualmente retirado da língua) no músculo facial paralisado.
Prognóstico
No caso de uma paralisia parcial, a recuperação completa pode ocorrer em um a dois meses. Se a paralisia for total, o prognóstico é variável, apesar da maioria dos indivíduos recuperaremse completamente. Para determinar a probabilidade de recuperação completa, o médico pode examinar o nervo facial através da estimulação elétrica. Ocasionalmente, à medida que o nervo facial se recupera, ele forma conexões anormais, acarretando o surgimento de movimentos inesperados de alguns músculos faciais ou o lacrimejamento espontâneo dos olhos.

Fonte:Mensagem colocada por Vorty no site: www.paralisia.com


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