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sábado, 26 de setembro de 2009

Exercícios para diminuir o ronco e a apnéia do sono

No dia 14 de maio, o Jornal Nacional (noticiário da TV Globo) mostrou uma reportagem falando sobre fazer caretas para diminuir o ronco e a apnéia do sono. Mais do que desconforto, o ronco traz prejuízos para a saúde do paciente. Quando acompanhado pela apnéia do sono, a situação é ainda mais grave.
O ronco representa a dificuldade para que o ar passe pela garganta, causada por um estreitamento nesta região. Este estreitamento acontece, entre outras causas, pelo relaxamento dos músculos próximos à garganta, que “caem” sobre a passagem de ar, dando origem ao barulho do ronco. Quando o estreitamento é pronunciado, pode causar até paradas da respiração, ou a apnéia do sono. Ela pode acontecer mesmo em pessoas que não roncam.
O ronco e a apnéia do sono fazem com que o paciente acorde com a sensação de não ter descansado durante a noite, causa fadiga, falta de concentração e atenção, sonolência durante o dia e aumento da pressão arterial, entre outros sintomas.
O tratamento destas condições envolvia algumas possibilidades, dependendo das causas do ronco e da apnéia. Entre elas, estavam a cirurgia e o uso de respiradores artificiais. Agora, o novo tratamento, baseado em exercícios, foi desenvolvido pela equipe do Incor (Instituto do Coração de São Paulo).
Os exercícios consistem em movimentos semelhantes a caretas. Eles melhoram a função dos músculos ao redor da garganta, deixando-os mais fortes e firmes. Menos flácidos, eles causam menos pressão sobre a via aérea durante o sono.
A pesquisa foi feita com 31 pacientes durante 3 meses. 16 fizeram os exercícios desenvolvidos pela fonoaudióloga da equipe, enquanto os outros 15 fizeram outros exercícios não específicos para a área. A experiência mostrou bons resultados: após os exercícios, houve 40% de melhora na apnéia e a intensidade do ronco mudou de muito alto para semelhante à respiração.
Os exercícios devem ser feitos com a orientação de um fonoaudiólogo, em frente a um espelho. Para manter os resultados conseguidos na fase inicial, em que os exercícios são mais intensos, eles devem ser continuados todos os dias. Se forem interrompidos, os músculos voltam ao estado de fraqueza e flacidez, permitindo que a apnéia e o ronco retornem.
Ainda que esses exercícios não sejam uma solução definitiva para estes problemas, podem aliviar bastante o incômodo e melhorar a saúde de quem sofre com o ronco e a apnéia. Em alguns casos, os exercícios deverão ser feitos como um complemento a outros tratamentos (como o uso de placas para o maxilar, o CPAP ou a perda de peso). Procure um pneumologista para receber orientação quanto ao tratamento mais adequado ao seu caso.

Fonte: Renata Pinheiro.


Para Solicitar os Exercícios Fonoaudiológicos contra o Ronco e Apneia nos envie um email! Ou comente aqui embaixo!!

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domingo, 13 de setembro de 2009

Sindrome de Zellweger

Trata-se de uma desordem autossômica recessiva, devido a defeitos que envolve a biogênese PEROXISOME com mais de 13 genes que codificam proteínas da membrana e da matriz peroxin do peroxisomalA Síndrome de Zellweger normalmente é vista no período neonatal com disfuncionalidades como o dismorfismo crânio; Hipotonia muscular; perda auditiva neurossensorial; prejuízo visual e apreensões, com progressiva degeneração dos rins e do fígado.
A síndrome Zellweger-like refere-se aos fenótipos semelhantes a síndrome de Zellweger neonatal, mas visto em crianças ou adultos com aparentemente forma intacta da peroxisome biogênese.
(imagem retirada do site: www.medicina.ufm.edu)
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quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Como a Fonoaudiologia Pode Ajudar na Terceira Idade? 2ª Parte...



PATOLOGIAS QUE PODEM SURGIR NA TERCEIRA IDADE
Presbiofonia: envelhecimento da voz Embora o processo de envelhecimento seja progressivo e inevitável, existem grandes diferenças entre indivíduos na forma e extensão com que as alterações ocorrem. Diversas pesquisas demonstram que pessoas com a mesma idade cronológica exibem diferentes níveis de performance cognitiva, sensorial, motora e qualidade vocal, que dificulta a identificação da idade pelos ouvintes.
Considera-se como um o período de máxima eficiência vocal dos 25 aos 40 anos, sendo que a partir dessa idade ocorre uma série de alterações estruturais na laringe. O inicio do envelhecimento vocal, seu desenvolvimento e o grau de deficiência vocal dependem de cada indivíduo, de sua saúde física e psicológica e de sua história de vida, além de fatores constitucionais, raciais, hereditários, alimentares, sociais e ambientais, incluindo aspectos de estilo de vida e atividades físicas, desta forma é possível a modificação do curso das alterações vocais do envelhecimento através de exercícios, boa nutrição e estilo de vida saudável, o que explica como alguns atores, cantores ou outros profissionais da voz atuante, as alterações na voz devido ao envelhecimento podem ser menos proeminentes ou mesmo não ocorrer.
Alterações respiratórias, tensões musculares, problemas de postura, podem gerar o mau uso dos mecanismos do aparelho vocal impedindo uma voz natural.
Presbiacusia - envelhecimento do aparelho auditivo: É uma das perdas que mais prejudica a capacidade de comunicação. A exposição a ruídos, estresse, uso de certos medicamentos e deficiências alimentares são alguns fatores da perda auditiva. A queixa típica do idoso com esse quadro é que escuta, mas não entende o que lhe é dito.
Disfagia - dificuldade em engolir o alimento: As causas mais comuns são os problemas neurológicos como AVC, TCE, Parkinson, Mal de Alzheimer, miastenia gravis, distrofia muscular, esclerose lateral amiotrófica, paralisia cerebral, entre outros.
Distúrbios da motricidade oral: são mudanças anatômicas e/ou funcionais do mecanismo oral que podem afetar diretamente a fala e outras funções, como mastigação e a deglutição. As causas mais comuns são ausência de dentes, problemas periodentais, atrofia dos músculos mastigatórios, prótese mal ajustada e podemos também encontrar alterações na deglutição e linguagem nas doenças neurológicas.
ALTERAÇÕES MAIS COMUNS ENCONTRADAS
diminuição do paladar (não consegue mais sentir plenamente o gosto dos alimentos, ocasionando aumento na adição de temperos)diminuição da salivalentidão na hora da mastigação, seja pelo envelhecimento dos órgãos como a língua ou por uso errado da prótese (dentadura)ter que fazer o ato de engolir várias vezes para que o alimento todo desçadificuldade em engolir alimentos duros, fibrosos e secosengasgos freqüentes e tosse após engolira voz torna-se grave em mulheres e aguda nos homensmau uso de aparelhos de amplificação auditiva presença de refluxo gastro-esofágicopróteses dentárias (dentadura) mal adaptadasdificuldade ou incapacidade de escutar e/ou distinguir sons, principalmente em ambientes ruidosos.

Fonte:Autora: Drª Juliana Piassi julipiassi@escelsanet.com.br


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