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sábado, 3 de maio de 2008

ESTUDO DE CASO!

Paciente do sexo feminino, 39 anos. Professora há 20 anos no nível de ensino fundamental, recorreu à Subdelegacia do Trabalho SDT 1 Norte-SP porque havia sido demitida no último dia de aula do semestre letivo mesmo encontrando-se doente.


A paciente relatou que há cerca de 1 ano antes da demissão começou a apresentar acessos espásticos de tosse acompanhados de disfonia constante com períodos de piora intermitente. Neste mesmo período foi diagnosticado cisto intracordal em prega vocal esquerda e proposto tratamento clínico com orientação fonoterápica.


Ao exame físico foram realizadas três videolaringoscopias que confirmaram o diagnóstico de cisto submucoso de prega vocal esquerda.


Sintomas Clínicos: refere dor ou irritação na garganta, sensação de corpo estranho e necessidade de pigarrear nos períodos da manhã, tarde e noite. Sente dor no pescoço à noite. Tem rouquidão constante. Mantém cuidados com a voz, tais como hidratação e alimentação equilibrada. Nunca foi tabagista,não ingere álcool, drogas nem medicamentos de uso contínuo. Sempre realizou pratica esportiva aeróbica, tais como corrida e natação.


Avaliação qualitativa vocal: respiração intercostal predominante com incoordenação pneumofono¬articulatória, tempo máximo de fonação reduzido, ressonância vocal laringo-faríngea; aspereza em grau moderado, tensão severa, soprosidade moderada, rouquidão leve. Tensão facial e cervical oscilante conforme a instalação de fadiga vocal evidente.


Fonte:Sandra Irene Cubas de Almeida


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2 comentários:

Anônimo disse...

Andrey!
Em relação a este caso, tenho um paciente na qual eu realizo a terapia da seguinte forma: faço relaxamento cervical através de movimentos de cabeça com sonorização, logo após gosto de trabalhar com a respiração, na sua capacidade e tip respiratório, e depois passo para alongamento de pregas vocais e depois exercícios de vibração glótica para absorção do cisto!
O que vocês acham??

Adriano Zenir disse...

Concordo com vc andrey, mas acrescentaria exercicios para rebaixamento de laringe, suavização de emissao e trabalharia o foco ressonatal devido a compensação por causa da tensão. Um orientação mais profunda sobre anatomia e fisiologia do aparelho fonador tb seria de grande serventia.

um abraço