
Dieta oral: Ao serem oferecidos ao paciente, os alimentos devem ser analisados quanto à sua textura, consistência, viscosidade, adesividade, firmeza e densidade. É importante que a alimentação oral se inicie utilizando líquidos espessados (com o auxílio de substâncias espessantes) para evitar os refluxos (o alimento volta do estômago através do esôfago provocando vômitos). Os líquidos, devido à sua baixa viscosidade, não devem ser administrados durante a reintrodução da alimentação oral, pois favorecem o risco de aspiração.Faz-se necessário o ajuste da textura dos alimentos pastosos e líquidos de acordo com as condições do paciente. A consistência mais adequada dependerá da avaliação clínica do paciente e uma análise detalhada do grau de disfagia. Isso dará subsídios para o nutricionista e o fonoaudiólogo indicarem a melhor consistência da alimentação oral.Alimentos que devem ser evitados:- Água pura, refrescos muito líquidos, leite puro, café e chás, devido ao risco de aspiração;- Alimentos que esfarelam como bolo, torrada e biscoito, também devido ao risco de aspiração;- Alimentos como biscoitos secos, arroz seco, flocos de cereais secos, pães crocantes e miolo de pão;- Queijos secos ou derretidos;- Ovos muito cozidos;- Carnes sem molhos e em grandes pedaços, e peixes com espinhas;- Frutas cruas (exceto banana);- Frutas secas como banana passa, uva passa e damasco;- Frutas muito fibrosas como abacaxi e manga;- Hortaliças cruas (folhosos, cenoura ralada), em pedaços grandes (beterraba), com muita fibra (couve, espiga de milho, ervilha);- Sopas muito líquidas ou com pedaços de hortaliças;- Massas e tortas secas, sobremesas com frutas secas, caramelos duros e chocolates.
Fonte:05/03/2007 - 17:47. Por Simone Machado Biacchi

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