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terça-feira, 14 de outubro de 2008

ACHADOS AUDIOLÓGICOS EM INDIVÍDUOS PORTADORES DO VÍRUS HIV


A AIDS ( Acquired Immunodeficiency Syndrome ) é considerada a doença sexualmente transmissível com maior índice de óbito no mundo. Com o avanço das pesquisas sobre a causa, sintomas e tratamento da doença, a qualidade e tempo de vida do indivíduo portador do vírus HIV ( Human Immunodeficiency Virus) tem melhorado consideravelmente. Ser soro-positivo hoje não significa morte anunciada: morte por AIDS, cede espaço para vida com AIDS. Isto graças à grande descoberta de DAVID HO: o coquetel.

A AIDS é conhecida no Brasil como SIDA ( Síndrome da Imunodeficiência Adquirida ) e manifesta-se pela ação do vírus HIV que age no sistema imunológico humano, favorecendo o aparecimento de outras infecções graves.
Para BIRCHALL et al (1992) as etiologias da perda auditiva nos portadores do vírus HIV podem ser por viroses, herpes simples, sífilis, hepatite B, herpes Zoster e toxoplasmose. A ototoxidade também inclui-se no quadro das etiologias devido aos tratamentos de infecções oportunistas e neoplasias.
Gonçalves et al (1994) relatam em seu estudo que a alteração auditiva pode ser secundária de tumores malígnos como o Sarcoma de Kaposi devido comprometimento do conduto auditivo externo.
Segundo os achados de TIMON e WALSH (1989) dois pacientes em estudo apresentaram perda auditiva neurossensorial, sendo que no primeiro caso os re
sultados audiológicos encontrados foram perda auditiva neurossensorial de grau moderado na orelha esquerda nas freqüências agudas e no segundo, a perda auditiva apresentou-se flutuante, com resolução completa quatro meses depois.
De acordo com WALLACE et al (1994) três pacientes portadores do vírus HIV desenvolveram perda auditiva neurossensorial bilateral de grau leve a severo por ototoxidade causada pela azitromicina.
SOLER et al (1996), relata um caso clínico em que o paciente portador do vírus HIV apresentou uma perda auditiva unilateral de grau severo com causa desconhecida, com recuperação considerável da audição antecedendo o tratamento da mesma. Após três meses sua audição encontrava-se dentro dos padrões de normalidade.
Segundo TSENG et al (1997) os portadores do vírus HIV correm o risco de apresentar alterações auditivas como um fator secundário de infecções oportunistas ou por ototoxidade ( devido as drogas anti-retrovirais ).
Autora: Fga. Raquel Ribeiro Leite Soares
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