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quarta-feira, 1 de outubro de 2008

DISFONIA INFANTIL


Pais e educadores dão pouca importância às alterações vocais na infância, o que faz com que a incidência da disfonia na população pediátrica seja ainda controversa na literatura.
Estudos epidemiológicos realizados em escolas referem uma incidência de disfonia infantil entre 6 e 23,4%, dependendo da localização da escola, aspectos variados e de uma série enorme de considerações metodológicas2. Entre os diferentes estudos, podemos citar Pont (1965), que encontrou uma incidência de 9,1%; Baynes (1966), com 7%; Senturia & Wilson (1968), com 6%; Silverman & Zimmer (1974), com a incidência mais elevada, em 23,4%; Yari e col. (1974), com 13% de rouquidão aguda e 5% de rouquidão crônica; e Warr-Leeper e col. (1979), com 7% de incidência de disfonia infantil.
A etiologia da disfonia infantil pode variar desde afecções autolimitadas, como as laringites agudas virais, até lesões incapacitantes e com risco de vida, como os tumores e estenose laríngea em grau variado.
Entretanto, a observação clínica comum, praticamente com base universal, é de que em média, 70% das crianças roucas apresentam nódulo vocal. O pico de incidência ocorre entre os 5 e 10 anos de idade, sem diferença quanto ao sexo, embora se observe uma maior tendência no sexo masculino, provavelmente pela exigência social de um comportamento mais agressivo nesse sexo. Os fatores causais da disfonia podem ser agrupados em 5 grupos: hábitos de vida inadequados, fatores ambientais, físicos e psicológicos, estrutura da personalidade, inadaptação fônica e fatores alérgicos, dentre outros.
O diagnóstico das disfonias na infância tem sido facilitado, nos últimos anos, pelo desenvolvimento de métodos diagnósticos de fácil execução técnica, como a videolaringoscopia
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Fonte:Rev. Bras. Otorrinolaringol. vol.67 no.6 São Paulo Nov. 2001




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