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quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Canto-Coral

O canto coral proporciona a convivência entre os integrantes e traz muitos benefícios para a saúde. Através dos exercícios vocais, muitas pessoas conseguem diminuir ou até mesmo abandonar o uso do fumo e do álcool. Atualmente, empresas públicas e privadas têm considerado esses e outros pontos positivos do canto coral, incentivando a formação de grandes grupos. No coral, todo o trabalho é comunitário. Não existem estrelas ou cargos, e sim, vozes que se complementam. Basta fazer uma verificação vocal e participar da rotina de ensaios, No Brasil, a entidade máxima do canto coral é a Confederação Brasileira de Coros, que tem como vice-presidente para a região nordeste o maestro Antonio Sérgio Teles das Chagas, que dirige o Grupo Vocal Vivace, em Aracaj u, e os corais da Petrobrás, entre outros, tendo participado de inúmeros festivais e encontros por todo o Brasil e no exterior. Com sua experiência, ele conta um pouco da história do canto coral no país e destaca os principais aspectos dessa atividade.

No Brasil Colonial

O canto coral surgiu no Brasil ainda no período colonial, sob influência da corte européia. Na época, os cânticos para as missas nas igrejas já eram inspirados em músicas elaboradas para grupos vocais das congregações existentes. A partir de então, todo o desenvolvimento artístico foi acontecendo de acordo com os movimentos na Europa. O primeiro estilo musical no Brasil foi denominado barroco “tardio”, pois o movimento barroco já havia praticamente terminado no continente europeu. “O canto coral ganhou destaque nacional através do maestro Villa Lobos e seus concertos ao ar livre com grandes corais escolares. O maestro foi o responsável pela inclusão do canto orfeônico no currículo escolar. As aulas de canto duraram até a década de 70, quando reformas educacionais criaram a disciplina educação art ística, ampliando o ensino para outras artes”, conta Antônio Sérgio

Um benefício para a saúde


Em corais, não existem destaques individuais. Todo o trabalho é feito em conjunto. Ao ingressar em um grupo, o primeiro passo é fazer a verificação vocal. Entre as mulheres, as classificações básicas são Sopranos, para as vozes agudas, e Contraltos, para as vozes graves. Entre os homens, as classificações são Tenores, para as vozes agudas, e Baixos, para as vozes graves. De acordo com o timbre de cada pessoa, há ainda as classificações intermediárias, que são a Mezzo-soprano, para as vozes femininas, e os Barítonos, para as vozes masculinas. “O horizonte do canto coral é vasto. A partir da classificação de cada integrante, há grupos especializados somente no estilo renascentista francês, somente em clássico/lírico ou somente em MPB. O que importa não é a qualidade da música, mas a forma como c ada uma é executada”, afirma o maestro. Para Antônio Sérgio, além do aprendizado musical, o canto coral proporciona diversos benefícios para a saúde. A educação vocal ensina principalmente a controlar a respiração, o que é essencial para manter uma boa circulação sangüínea e, assim, aumentar a resistência física. Um resultado importante do trabalho respiratório é o abandono parcial ou total do fumo e do álcool pelos integrantes, já que ambos prejudicam os pulmões e os reflexos auditivos e visuais. A coordenação correta das cordas vocais permite ainda manter saudáveis a laringe e a faringe. “O coral é sinônimo de democracia: todos se ajudam. É um trabalho comunitário que traz benefícios para os integrantes, para as empresas que os organizam e para a saúde de cada um”, conclui.


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