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sábado, 23 de maio de 2009

Acupuntura Auricular


Conforme diz a palavra (acus = agulha e punctura = punção), a Acupuntura Auricular consiste na inserção de agulhas muito finas, agulhas semi-permanentes, esferas, sementes em pontos determinados na orelha.As agulhas são deixadas no local por um período de até 7 dias e então removidas.A primeira vista, pode parecer que isso não o afetou em nada, mas dependendo do caso, o resultado muitas vezes será tal e tão rápido que o paciente terá a impressão de que a cura foi efetuada por mágica.A Acupuntura Auricular é parte integrante da Medicina Tradicional Chinesa que visa a terapia e cura de doenças através da aplicação de agulhas, laser, cores, esferas, sementes, eletro estímulos, além de outros.Esta ciência surgiu há aproximadamente 4.500 anos, e as recentes pesquisas científicas muito tem contribuído para uma maior compreensão da Acupuntura Auricular.O tratamento através da Acupuntura Auricular, visa a normalização dos órgãos doentes, estimulando, sedando ou equilibrando os pontos reflexos, para restabelecer o equilíbrio alcançando-se assim ótimos resultados.

INDICAÇÃO:
A Acupuntura Auricular é indicada para todos os tipos de tratamentos.O tratamento não visa apenas a tratar o local ou órgão comprometido, mas age sobre todo o sistema, estimulando o mecanismo de compensação e equilíbrio em todo o organismo para sanar o problema. A Acupuntura Auricular regula e normaliza as funções orgânicas como um todo. As diversas funções do organismo são inter-relacionadas, e se ha algum distúrbio alterando esse relacionamento, a doença pode se estabelecer, nesse caso, a Acupuntura Auricular vai restabelecer o bem estar e saúde.A Acupuntura Auricular trata de diversos tipos de problemas.
Eis aqui alguns exemplos: Acne, alergias em geral, artrite, artrose, asma, cálculo renal, ciática, circulação,cistite, cólicas, conjuntivite, constipação, dermatites, dores em geral, enxaquecas, epilepsia, frigidez, gastrite, hemorróidas, hipertensão, impotência, insônia, obesidade (emagrecimento), queda de cabelo, rinite, stress, síndrome do pânico, tensão nervosa, úlceras, vícios, tabagismo e muito mais.

TRATAMENTO:
Na primeira consulta busca-se estabelecer qual o tipo de deficiência energética e emocional do paciente, e selecionar os pontos de acordo com o diagnóstico. Após a limpeza da pele, as agulhas descartáveis são inseridas e deixadas no local, sendo retiradas depois de uma semana. As sessões posteriores são aproximadamente iguais. Usualmente a freqüência é de uma vez por semana, porém em casos agudos sessões diárias podem ser necessárias. A duração do tratamento depende do tempo de existência doença: quanto mais recente, mais rápido o resultado. Algumas doenças respondem mais rapidamente que outras. Como por exemplo, dores lombares de origem muscular com menos de seis meses de duração exigem, em média, de oito a dez sessões até o seu controle.Geralmente a alta acontece na ausência dos sintomas que levaram o paciente ao consultório. Em princípio, sessões de manutenção não são necessárias, mas o paciente deve retomar o tratamento se notar que os sintomas estão reaparecendo. Neste caso, quanto mais cedo, mais rápido o resultado.
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domingo, 17 de maio de 2009

NEURINOMA DO ACÚSTICO

Neurinoma do acústico é um tumor benigno que se desenvolve no nervo auditivo. Seu crescimento costuma ser lento e não se espalha para outros locais.

Acomete pessoas acima de 50 anos e sua incidência é maior em mulheres. Suas causas ainda não são conhecidas, mas sabe-se que, em muitos casos, o neurinoma do acústico está relacionado com uma doença chamada neurofibromatose.

Sinais e sintomas mais freqüentes
O neurinoma do acústico tem um crescimento lento e costuma se manifestar pela perda gradativa do ouvido afetado, podendo causar zumbidos, dores e tontura.

Quando o tumor pressiona um nervo da face, pode ocorrer paralisia facial, dormência nos lábios ou queda da pálpebra. Sintomas comuns a outros tipos de tumor cerebral também podem ocorrer, tais como letargia, dores de cabeça, alterações na personalidade, distúrbios na fala, dificuldades para andar e/ou para manter o equilíbrio corporal.

Pessoas que desenvolvem neurinoma do acústico em decorrência da neurofibromatose têm maiores chances de ter os dois ouvidos acometidos.

Como é feito o diagnóstico
Para fazer um diagnóstico preciso, o médico solicitará um teste de audição, um exame neurológico para verificar o comprometimento do sistema nervoso e uma ressonância magnética para saber a localização exata do tumor.

Para confirmar o tipo de tumor, será feita uma biópsia, com a retirada de uma amostra do tecido, para ser examinada à luz do microscópio.

Tratamentos
O tratamento de escolha depende de uma série de fatores, como estado de saúde do paciente, localização e tamanho do tumor.

Cirurgia - é o tratamento indicado para a maioria dos casos, com a remoção completa do tumor. Infelizmente, quase sempre a perda da audição do ouvido operado é inevitável.

Ocasionalmente, o nervo facial pode ser afetado durante a cirurgia, o que causa paralisia temporária ou permanente de um lado da face. Isso implica em dificuldades para mastigar e/ou piscar. Exercícios e massagens específicos para estimular os movimentos faciais costumam trazer resultados satisfatórios, mas só devem ser feitos com a indicação do médico.

Radioterapia - constitui uma alternativa à cirurgia convencional, tendo como vantagem menor possibilidade de complicação de nervos cranianos, como perda da audição e paralisia facial.

O tratamento de escolha levará em conta o estado geral de saúde do paciente, sua idade, localização e extensão do tumor, entre outros fatores.

fontes:
American Cancer Society
CancerBACUP
U.K.

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sexta-feira, 1 de maio de 2009

Distúrbios da Comunicação Humana na criança e no adolescente: Voz

A voz é uma função neurofisiológica inata, de sofisticado processamento muscular, com manifestações psicológicas. Através da sua flexibilidade, a voz funciona como um sensível indicador de emoções, atitudes, condição física e papel sociocultural do falante (Maia et al, 2006).
Apesar do aparelho fonador não existir como uma unidade anatômica, este se comporta como uma unidade funcional e, o desenvolvimento da voz acompanha o desenvolvimento físico e emocional do indivíduo.
A laringe surge, embriologicamente, na terceira semana de vida intra-uterina, a partir de um prolongamento da faringe, como uma dobra do endoderma. No terceiro mês intra-útero, a laringe já apresenta as mesmas características encontradas ao nascimento (Aronson, 1990).
Após o nascimento ocorrerá uma série de alterações na configuração geométrica da laringe, além do crescimento do trato vocal. A disposição do aparelho fonador infantil possibilita a constatação de que ele é um excelente instrumento de respiração, deglutição e proteção de vias aéreas inferiores, porém, não é um bom instrumento para a fonação devido à sua dimensão vertical encurtada, reduzida capacidade de ressonância e uma laringe com a possibilidade apenas de movimentos amplos e grosseiros. (Behlau et al, 2001).
Até a idade de 6 a 7 anos, as vozes de meninos e meninas são muito próximas em termos de qualidade e freqüência fundamental, não havendo diferenciação entre os sexos (Aronson, 1990). A partir desta fase até o início da puberdade a voz sofrerá grandes mudanças em decorrência das modificações estruturais ocorridas no aparelho fonador.
A muda vocal representa o período em que a laringe infantil se transforma em laringe adulta pela ação dos novos níveis hormonais. Este período ocorre nos meninos entre os 13 e 15 anos e nas meninas entre os 12 e 14 anos de idade. Tais mudanças vocais são mais evidentes nos homens e, a partir deste período, a voz passa a ser um marcador de diferenciação de sexo.

Quando a voz não consegue cumprir o seu papel básico de transmissão da mensagem verbal e emocional, estamos diante de uma disfonia. Uma disfonia representa toda e qualquer dificuldade ou alteração na emissão vocal que impede a produção natural da voz (Behlau e Pontes, 1995).
Este é um sintoma comum na infância e a maior parte dos estudos epidemiológicos sugere que entre 6% a 9% das crianças de escola primária apresentam distúrbios de voz (Wilson,1979; Melo et al, 2001).
A etiologia da disfonia infantil pode variar desde afecções autolimitadas, como as laringites agudas virais, até lesões incapacitantes e com risco de vida, como os tumores e estenose laríngea em grau variado (Freitas et al, 2000).
Atualmente estudos descrevem que as lesões mais comuns encontradas em crianças disfônicas são os nódulos de pregas vocais seguidos do cisto vocal (Pela et al, 2002; Melo et al, 2001).
O comportamento vocal na infância, que leva a uma disfonia, pode ser o resultado da interação de fatores anatômicos, fisiológicos, sociais, emocionais ou ambientais que formam um contexto, o qual deve ser sempre considerado na avaliação e no tratamento vocal destas crianças (Maia et al, 2006).
Na adolescência, problemas na muda vocal, também denominados disfonia da muda são raros, principalmente no sexo feminino. Os fatores etiológicos encontram-se, normalmente, na esfera emocional, sendo os de base orgânica pouco descritos na literatura. A etiologia mais comum é o medo de assumir as responsabilidades da vida adulta (Behlau et al, 2001).
Tanto na abordagem da disfonia infantil quanto da disfonia da muda, o tratamento
fonoaudiológico deve focalizar o estabelecimento de uma comunicação efetiva, principalmente no que diz respeito ao comportamento vocal infantil e à psicodinâmica do processo comunicativo.
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