
quinta-feira, 8 de julho de 2010
Continuação da Postagem Anterior: AVALIAÇÃO DA DINÂMICA DA DEGLUTIÇÃO E DA DISFAGIA OROFARINGEA.

sexta-feira, 25 de junho de 2010
AVALIAÇÃO DA DINÂMICA DA DEGLUTIÇÃO E DA DISFAGIA OROFARINGEA 1ª PARTE!
sábado, 19 de junho de 2010
A VISÃO DA FONOAUDIOLOGIA NA EQUOTERAPIA - O uso do cavalo como instrumento facilitador na fonoaudiologia.
terça-feira, 1 de junho de 2010
PISO SALARIAL
domingo, 2 de maio de 2010
Atrasos de Linguagem na Criança
sábado, 13 de março de 2010
Como minimizar o problema da deficiência auditiva?
Fonte: http://deficiencia.no.comunidades.net/index.php?pagina=1400768552
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sábado, 6 de março de 2010
Epiglotite: doença súbita e fatal
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010
Paralisia das cordas vocais
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
Canto-Coral

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sábado, 23 de janeiro de 2010
Entrevista: Distúrbios da deglutição na infância
4- A partir de onde as crianças são encaminhadas para o grupo de disfagia? Dr. Leonardo: É muito variável. No início da formação da equipe nós percorríamos o Hospital procurando estes pacientes porque não havia uma "cultura" de encaminhá-los para um setor específico. Instituímos a regra de que todo paciente com via alternativa de alimentação e/ou traqueostomia deveria ser avaliado pelo grupo de disfagia infantil. Atualmente os pacientes são encaminhados espontaneamente quando há suspeita clínica de alteração de deglutição. Recebemos crianças da neuropediatria, pneumopediatria, gastropediatria e assim por diante. Estas crianças são provenientes do Hospital Central da Santa Casa ou mesmo de outros serviços que não dispõem do atendimento.
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quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
Dislalia Infantil

Quando se encontra um paciente dislálico, deve-se examinar os órgãos da fala e da audição a fim de se detectar se a causa da dislalia é orgânica (mais rara de acontecer, decorrente de má-formação ou alteração dos órgãos da fala e audição), neurológica ou funcional (quando não se encontra qualquer alteração física a que possa ser atribuída à dislalia).
A dislalia também pode interferir no aprendizado da escrita tal como ocorre com a fala.
A maioria dos casos de dislalia ocorre na primeira infância, quando a criança está aprendendo a falar. As principais causas, nestes casos, decorrem de fatores emocionais, como, por exemplo, ciúme de um irmão mais novo que nasceu, separação dos pais ou convivência com pessoas que apresentam esse problema (babás ou responsáveis, por exemplo, que dizem “pobrema”, “Framengo”, etc.), e a criança acaba assimilando essa deficiência.
É o transtorno de linguagem mais comum em meninos, e o mais conhecido e mais fácil de se identificar. Pode apresentar-se entre os 3 e os 5 anos, com alterações na articulação dos fonemas. O diagnóstico de um menino com dislalia, revela-se quando se nota que é incapaz de pronunciar corretamente os sons vistos como normais segundo sua idade e desenvolvimento. Uma criança com dislalia, pode substituir uma letra por outra, ou não pronunciar consoantes.
Quando o bebê começa a falar, o fará emitindo os sons mais simples, como o m ou o p. Não é para menos que o dizer mamãe ou papai não terá que fazer muito esforço, desde quando receba estimulação. A partir daí, o bebê começará a pronunciar sons cada vez mais difíceis, o que exigirá mais esforço dos músculos e órgãos ligados à fala. É muito normal que as primeiras falsa do bebê, entre o 8º e o 18º mês de idade, apresentem erros de pronúncia. O bebê dirá aua, quando pedir água, ou peta, quando quiser chupeta. Os bebês simplificarão os sons para que facilitarem a pronúncia. No entanto, à medida que o bebê adquira mais habilidades na articulação, sua pronúncia será mais clara. Enquanto esse processo não se realiza, pode-se falar de dislalias.
Quando a dislalia começa
Quando uma criança menor de 4 anos apresenta erros na pronúncia, é considerado como normal, uma etapa no desenvolvimento da linguagem infantil. Nessa etapa, não se aplica tratamentos, já que sua fala está em fase de maturação. No entanto, se os erros na fala se mantém depois dos 4 anos, deve-se consultar um especialista em audição e linguagem, um fonoaudiólogo, por exemplo.
Tipos de dislalia
A dislalia é muito variada. Existem dislalias orgânicas, audiógenas, ou funcionais.
A dislalia funcional é a mais frequente e se caracteriza incorretamente o ponto e modo de articulação do fonema.
A dislalia orgânica faz com que a criança tenha dificuldades para articular determinados fonemas por problemas orgânicos. Quando apresentam alterações nos neurônios cerebrais, ou alguma má formação ou anomalias nos órgãos da fala.
A dislalia audiógena se caracteriza por dificuldades por problemas auditivos. A criança se sente incapaz de pronunciar corretamente os fonemas porque não ouvem bem. Em alguns casos, é necessário que as crianças utilizem próteses.
Uma recomendação fundamental para impedir o desenvolvimento da dislalia é para que os pais e familiares do dislálico não fiquem achando engraçadinho quando a criança pronuncia palavras de maneira errada, como “Tota-Tola”, ao invés de “Coca-Cola”.
Fontes consultadas:
- Guiadepsicologia.com
- Delogopedia.com
- Mikinder.blogspot.com
- simonboasfalas.com.br
segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
Eletromiografia
Após a colocação do(s) eletrodo(s), poderá ser solicitado que se contraia o músculo (dobrando o braço, por exemplo). A presença, tamanho e formato da forma de onda produzida no osciloscópio (o potencial de ação) fornecem informações sobre a habilidade que o músculo possui de responder ao estímulo nervoso. Cada fibra muscular que se contrai produzirá um potencial de ação, e o tamanho da fibra muscular afeta a taxa (qual a freqüência do potencial de ação) e o tamanho (amplitude) do potencial (ou dos potenciais) de ação.
O exame de velocidade de condução nervosa muitas vezes é realizado ao mesmo tempo que o EMG.
Como se preparar para o exame:
Adultos:
Não é necessária nenhuma preparação especial.
Bebês e crianças:
A preparação física e psicológica para este ou qualquer outro exame depende da idade da criança, seus interesses, experiência anterior e nível de confiança. Para obter informações específicas sobre como preparar a criança, consulte os tópicos abaixo, obedecendo aos critérios de idade correspondentes:
preparação de bebês para o exame ou procedimento (abaixo de 1 ano de idade)
preparação de crianças aprendendo a andar para o exame ou procedimento (1 a 3 anos)
preparação de crianças em idade pré-escolar para o exame ou procedimento (3 a 6 anos)
preparação de crianças em idade escolar para o exame ou procedimento (6 a 12 anos)
preparação de adolescentes para o exame ou procedimento (12 a 18 anos)
O que se sente durante o exame:
Pode haver um pouco de desconforto durante a colocação dos eletrodos (semelhante a uma injeção intramuscular). Após o exame, o músculo analisado pode ficar sensível ou contundido por alguns dias.
Motivos pelos quais o exame é realizado:
A EMG é utilizada com mais freqüência quando as pessoas apresentam sintomas de fraqueza e quando a avaliação mostra deterioração da força do músculo. Ele pode auxiliar na diferenciação entre as principais condições do músculo e a fraqueza muscular causada por distúrbios neurológicos. O EMG pode ser utilizado para diferenciar entre uma fraqueza real e o uso reduzido por causa de uma dor ou por falta de motivação.
Fonte: http://www.adam.sertaoggi.com.br/
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quarta-feira, 6 de janeiro de 2010
Força total - O seu Mundo está de volta!

Por muitos anos o tratamento fonoaudiológico para crianças fissuradas labiopalatinas foi dirigido apenas à reabilitação. Hoje, tem-se enfatizado a importância do tratamento precoce, desde a conscientização aos pais, com a chegada do bebê fissurado, com a amamentação, até o ato cirúrgico, dando continuidade no pós-cirúrgico.
O primeiro contato com os familiares é de suma importância, pois o nascimento de um bebê com alterações físicas, desestrutura o equilíbrio familiar de forma severa.
O tratamento fonoaudiológico precoce é dividido em seis áreas básicas: alimentação, hábitos, sensibilidade, linguagem e fala, audição, desenvolvimento neuropsicomotor.
Alimentação:A alimentação o ideal é o aleitamento materno, mas diante da dificuldade da criança na alimentação ou da mãe em lidar com a situação, freqüentemente é adotada a mamadeira. O uso de sonda nasogástrica fica restrito a casos especiais. A postura da alimentação deverá ser totalmente vertical, para impedir o refluxo nasal e aspiração broncopulmonar. Se optar por mamadeira, deve-se usar o bico ortodôntico por ter o bulbo mais curto, o que propicia a anteriorização da língua.
Hábitos:O uso de chupeta é indicado a fim de evitar a instalação de lábios nocivos, tais como a sucção digital. A chupeta utilizada é a ortodôntica, para estimular somente a porção anterior da boca, trazendo a língua para uma posição mais anterior, fornecendo inclusive a fortalecimento muscular.
Sensibilidade:O trabalho de sensibilidade com bebês fissurados deve ser desenvolvido durante todo o seu primeiro ano de vida, pois é através dela que se fornecerá meios para obter um controle muscular efetivo. O tratamento fonoaudiológico precoce visa fornecer os estímulos sensoriais da parte anterior da cavidade oral a fim de evitar que movimentos compensatórios se fixem e sejam fortemente engramados centralmente, vindo a influenciar a aquisição de novas funções, tais como a fala.
Linguagem:O desenvolvimento de linguagem nas crianças portadoras de fissuras labiopalatina é similar ao de crianças normais no que concerne aos mecanismos lingüísticos. Entretanto, fatores ambientais, culturais e emocionais podem influir positiva ou negativamente neste desenvolvimento. As hostilizações freqüentes a superproteção ou a falta de estimulação por parte dos familiares são fatores que atuam diretamente na aquisição da linguagem.
Fala:A fala requer uma base de posições estáveis, aprendidas por todos os órgãos fonocuticulatórios; e mais requer coordenação de movimentos entre todos eles. Ela só pode ser produzida por ações motoras polifásicas e seqüenciais intimamente sincronizadas com a respiração. A avaliação precoce de fala é importante uma vez que a presença de determinados padrões articulatórios, a hipernasalidade e as emissões nasais, podem indicar uma inadequado funcionamento do esfíncter velofaríngico. O diagnóstico precoce destas inadequações é extremamente importante para que o tratamento fonoaudiológico seja iniciado o quanto antes para eliminar os movimentos compensatórios presentes e impedir a instalação de novos padrões errôneos.
Audição:Crianças portadoras de fissuras labiopalatinas têm muita tendência a otites de repetição e a conseqüentes problemas, auditivos. Por isso, mês a mês, o especialista deve estar atento a audição desses pacientes. A otite média nas crianças decorrem da exposição da tuba auditiva à entrada de alimentos, traumas ou agentes infecciosos. Estudos recentes, no entanto referem de abertura da tuba auditiva, resultando no seu colapso permanente. Isso deve ao mau funcionamento do músculo tensor do véu palatino, responsável pelo sistema dilatador da tuba auditiva.
Desenvolvimento Neuropsicomotor:Tendo em vista um atendimento mais global da criança portadora de fissuras labiopalatina, é necessário conhecer o desenvolvimento neuropsicomotor normal em seus aspectos principais. Para realização de exames neurológicos é necessário que o fonoaudiólogo tenha em mente aspectos das diferentes etapas do desenvolvimento.
ORIENTAÇÕES PRÉ E PÓS-CIRÚRGICAS DAS FISSURAS LABIOPALATINAS
Orientações das cirurgias os pais devem ser informados sobre: o tipo de procedimento cirúrgico ao qual o seu filho será submetido; ao tempo de procedimento; que reações o bebê pode ter no pós-operatório e que condutas tomar em relação à alimentação e outros cuidados gerais.
O acompanhamento fonoaudiológico não é interrompido durante o período da realização das cirurgias. Os pais são orientados nesse momento a cerca das mudanças que deverão ocorrer nos hábitos alimentares e cuidados gerais com seus filhos
Os cuidados pós-operatórios imediatos envolvem a alimentação, que deve ser reiniciada tão logo a criança esteja acordada da anestesia, mantendo dieta líquida e em temperatura ambiente.
A avaliação fonoaudiológica é realizada 30 dias após a queiloplastia, devendo ser observado o resultado cirúrgico quanto ao aspecto anatomofuncional: mobilidado, tônus muscular, cicatrizes, encurtamentos, entalhes ou aderências. A *mãe é orientada quanto às massagens e exercícios de mobilidade na região da cicatriz do lábio. As massagens tem por finalidade amenizar a hipertrofia da cicatriz, proporcionando mobilidade labial e elas são interrompidas quando a região cicatricial tornar-se mais maleável, sem sinal de hipertrofia, permitindo a mobilidade labial adequada.* mãe = Pode-se também ser o “cuidador”, que é a pessoa que está mais próxima ao paciente, auxiliando o profissional em tarefas simples. Ex.: cuidador: irmão (ã), enfermeiro(a), parentes, pai, etc ..
A avaliação fonoaudiológica pós-palatoplastia é realizada também 30 dias após a cirurgia, observando-se o resultadocirúrgico da reconstrução anatomofuncional do palato mole, palato duro e arcadas alveolares.
O atendimento precoce por uma equipe multidisciplinar é essencial para a perfeita reabilitação do indivíduo portador de fissuralabiopalatina e desta maneira, propicia-se a interação do indivíduo portador de uma fissura labiopalatina o mais precocemente possível ao ambiente social de forma plena e satisfatória.
CLASSIFICAÇÃO DAS FISSURAS LABIOPALATINAS
Na literatura mundial encontramos inúmeras classificações. No Brasil, a mais difundida e utilizada atualmente é a classificação de SPÌNA (1972), tomando-se por base o forame incisivo:
Pré-forame incompleta, unilateral direita ou esquerda ou bilateral;
Pré-forame completa, unilateral direita ou esquerda ou bilateral;
Pós-forame completa;
Pós-forame incompleta;
Transforame, unilateral direita ou esquerda ou bilateral.
Encontramos ainda dentro da classificação das fissuras pós-forame, as fissuras submucosas e submucosas ocultam.
“Se é importante corrigir as características anormais da fala do fissurado palatal em algum tempo nas vidas de nossos paciente, então é ainda mais importante fazer isso antes que as marcas da rejeição ou o sentimento de anormalidade ou diferença sejam formados no desenvolvimento de suas personalidades”.