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quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

TRAUMA DE FACE!! INTERVENÇÃO FONOAUDIOLÓGICO

As fraturas faciais vêm representando um campo de preocupação fonoaudiológica, uma vez que freqüentemente interferem no desempenho do Sistema Estomatognático e, conseqüentemente, na viabilidade das funções realizadas pelo mesmo. As estruturas faciais mais comumente acometidas pelos traumas são, em ordem decrescente: complexo zigomático (região malar, arco zigomático), mandíbula, dento-alveolares, fraturas associadas e maxilares do Tipo Le Fort I, II, III.
Condições intrínsecas representadas por inclusão dental, cistos, tumores mandibulares, anquilose, osteomielite, osteoporose, displasias, má oclusão contribuem para a ocorrência de fraturas mandibulares No entanto, os principais fatores determinantes de fratura são os traumas. Estes podem ocorrer devido a acidentes automobilísticos, motociclísticos, assaltos, brigas, quedas, acidentes esportivos e projéteis de arma de fogo 2-3. Nesses casos, os procedimentos emergenciais e prognóstico estão diretamente relacionados ao estado geral do paciente, à localização e número de fraturas e ao envolvimento dos tecidos moles adjacentes.
Nas fraturas mandibulares o sistema estomatognático geralmente sofre algum tipo de alteração, dentre as quais podemos observar as alterações decorrentes da tensão muscular resultante do mau posicionamento mandibular; às alterações na musculatura em relação à tração e direção da força muscular; as alterações de sensibilidade; a presença de dor e/ou edema; a limitação e alteração dos movimentos mandibulares; e as alterações dos órgãos e das funções estomatognáticas.
A terapêutica fonoaudiológica após traumas podeser indicada associada tanto aos procedimentos cirúrgicos quanto aos conservadores. Principalmente nas fraturas altas de côndilo, a reabilitação miofuncional busca a remodelação por força e ação.
A sintomatologia mais característica das fraturas de côndilo são: limitação parcial dos movimentos mandibulares, podendo ou não apresentar desvios destes para o lado da fratura; mastigação unilateral do lado afetado com redução da amplitude do movimento; articulação da fala com desvio no percurso mandibular também para o lado acometido, uma vez que apenas os movimentos condilares do lado oposto estão preservados. O repouso mandibular pode estar assimétrico com apoio de língua preferencialmente do lado da fratura 12-16.
A intervenção fonoaudiológica nos casos de fraturas mandibulares envolve o trabalho miofuncional oral e visa restabelecer mobilidade mandibular, evitando possíveis as
simetrias ou limitações funcionais.O aumento da amplitude da abertura da boca, a adequação dos movimentos mandibulares evitando adaptações nocivas e promovendo a simetria do movimento
e da face e a estabilidade funcional são também objetivos do tratamento fonoaudiológico.
Fonte:Bianchini,Mangilli,Marzotto,Nazário (2007)


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1 comentários:

Anônimo disse...

Oieee gostei muito desse blog, também sou Fonoaudióloga aqui em Belém do Pará. E estou justamnete fazendo minha monografia em trauma de face, se você tiver algum artigo sobre assunto para me ajudar te agradeço.
fga.flavia@hotmail.com